Líder religioso suspeito de abusar de mulheres e crianças é preso em Frutal

Abusos aconteciam durante cerimônias exclusivas de um chamado "grupo do sigilo" criado pelo homem

29/08/2024 ÀS 11H46
- Atualizado Há 3 semanas atrás

Um suposto líder religioso de 43 anos foi preso nesta quinta-feira (29), em Frutal, suspeito de abusar de mulheres e crianças durante cerimônias intimistas.

Segundo o delegado da 3ª Delegacia Regional de Frutal, Bruno Giovanni de Paulo, a Polícia Civil cumpriu um mandado de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão contra o homem.

Líder religioso utilizava a intimidação para garantir o silêncio das vítimas – Foto: Polícia Civil de Minas Gerais/reprodução

O suposto líder possuía um centro religioso e, dentro dele, havia um grupo chamado “grupo do sigilo”, onde ele realizava cerimônias exclusivas e cobrava por elas.

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Ainda segundo a investigação, as agressões sexuais, principalmente contra mulheres e crianças a partir de 9 anos, ocorreriam durante essas cerimônias. Entre as vítimas estão crianças, adolescentes e mulheres.

O líder religioso utilizava a intimidação, incluindo o uso de arma de fogo, para garantir o silêncio das vítimas.

O homem foi preso preventivamente pelas agressões sexuais e em flagrante pela posse ilegal de arma de fogo.

PC cumpriu um mandado de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão contra o líder religioso – Foto: Polícia Civil de Minas Gerais/reprodução

O que diz a defesa do líder religioso

Em nota, a defesa do líder religioso afirmou que ainda não teve acesso à investigação que desencadeou os mandados de busca e apreensão, bem como o mandado de prisão.

Informou também que o homem estava sendo investigado em outro caso, no qual já estava à disposição da autoridade policial, comparecendo a todos os atos relacionados a esse inquérito.

Em relação à arma de fogo, a defesa alegou que ela era para defesa pessoal, devido às várias ameaças de morte que o homem vinha sofrendo.

A defesa também afirmou que o que está acontecendo é fruto de intolerância religiosa e brigas entre centros religiosos, e que as denúncias partiram de centros concorrentes.

Além disso, o líder religioso nega qualquer acusação e afirmou que tudo o que foi apreendido será analisado.

Com informações de Ana Carolina Silva

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