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Justiça bloqueia R$ 2,1 mi de empresas em suposto esquema de superfaturamento de medicamentos

Segundo a AGE-MG, empresas são suspeitas de inflar preço de remédio para tratamento de fibrose cística

17/06/2024 ÀS 16H30

- Atualizado Há 2 semanas atrás

A Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais recebeu uma decisão judicial que determina o bloqueio de R$ 2,1 milhões de duas empresas especializadas em importação de medicamentos. A medida ocorre após suspeitas de que as empresas superfaturaram a compra de um remédio utilizado no tratamento de fibrose cística, medicamento custeado pelo Estado.

A decisão foi anunciada pelo juízo da comarca de Governador Valadares (MG), onde a ação prossegue, motivada pelo fato de o medicamento em questão beneficiar um morador local.

A AGE-MG, responsável pelo processo, apurou que as empresas, supostamente em esquema, apresentaram cotações que totalizaram quase R$ 2,8 milhões para aquisição de nove caixas da medicação.

No entanto, o fornecedor exclusivo do fármaco no Brasil teria vendido o mesmo volume por aproximadamente R$ 649,3 mil, uma disparidade significativa.

Medicamento em formato de comprimido e notas de dinheiro embaixo
Empresas são suspeitas de superfaturarem a compra de remédios – Foto: Freepik

O procurador do Estado, Raniere Fernandes Moura, destacou nos autos do processo que o preço combinado pelas empresas era muito superior ao praticado no mercado nacional, além de não respeitar o preço médio de venda ao governo para custeio de medicamentos.

Segundo Moura, já foram bloqueados cerca de R$ 1,1 milhão do montante determinado pela decisão judicial, e a AGE-MG continua buscando novos bloqueios.

A medida judicial, além de investigar e punir possíveis irregularidades, visa assegurar que recursos públicos sejam utilizados de maneira adequada, beneficiando diretamente a população mineira por meio de políticas públicas.

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