Pela primeira vez em seis meses, o valor médio da inadimplência em Minas Gerais apresentou queda expressiva, atingindo a marca de R$ 5.183,80 em julho.
A diminuição foi de R$ 94,64 no valor médio por inadimplência, comparando com as dívidas de junho (R$ 5.278,44).
A estimativa da inadimplência em Minas Gerais foi divulgada pela Serasa e reflete também a realidade em Uberlândia, com redução no valor das dívidas.
Embora o número de devedores tenha sido um pouco maior, o valor médio das dívidas por inadimplente teve redução de R$ 146,92 em julho. O ticket médio por débito na cidade permaneceu em pouco mais de R$ 1,3 mil.
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Confira:
| Inadimplência em Uberlândia (Jun/24 – Jul/24) | Jun/24 | Jul/24 | Variação |
|---|---|---|---|
| Quantidade de inadimplentes | 320.346 | 320.719 | +0,11% |
| Quantidade de dívidas | 1.507.534 | 1.495.588 | -11.946 |
| Valor total das dívidas | R$ 2.054.532.149,31 | R$ 2.009.806.235,93 | -R$ 44.725.913,38 |
| Ticket médio por inadimplente | R$ 6.413,48 | R$ 6.266,56 | -R$ 146,92 |
| Ticket médio por dívida | R$ 1.362,84 | R$ 1.343,82 | -R$ 19,02 |
Queda da inadimplência em Minas Gerais
O indicador ainda revelou retração de 29 mil mineiros inadimplentes em comparação aos números de junho, representando uma diminuição de 0,4%.
A queda da inadimplência em Minas Gerais pode estar relacionada com as facilidades de renegociação. O estado é um dos três com maior volume de renegociação de débitos no Serasa Limpa Nome, a maior plataforma de renegociação de dívidas do país.
No mês de julho, mais de 255 mil acordos foram fechados em Minas, colocando o estado atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, com 946 mil e 316 mil negociações, respectivamente.
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Principais dívidas
Segundo o mais recente levantamento do Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas da Serasa, os bancos e os cartões de crédito continuam sendo os principais responsáveis pelas dívidas dos mineiros, representando 28,02% do total dos débitos.
Em seguida, aparecem as contas básicas, como água, luz e gás, com 21,37%, e as empresas de crédito fora do sistema bancário, com 16,36%.
