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Homem é preso em Monte Alegre de Minas por agredir a ex-mulher e fingir ser Policial Civil

Denúncias de agressões e ameaças levaram à prisão de um homem que se identificava falsamente como policial civil

14/06/2024 ÀS 11H15

- Atualizado Há 3 semanas atrás

Um homem de 44 anos, suspeito de se passar por um agente da Polícia Civil (PC), foi preso nesta quinta-feira (13) em Monte Alegre de Minas. O homem, que supostamente se identificava como um militar da instituição, foi denunciado pela ex-companheira após agredi-la e ameaçá-la de morte.

Segundo informações do delegado regional de Polícia Civil de Ituiutaba, Luiz Antônio Minas, que também responde pela região de Monte Alegre de Minas, a prisão aconteceu após uma série de denúncias da ex-mulher do homem.

Na segunda-feira (10), a vítima compareceu à delegacia da PC no município alegando ter sido agredida e que o homem não aceitava o fim do relacionamento, então pediu medida protetiva. No dia seguinte, a mulher retornou à delegacia, contando que o agressor havia entrado em contato por uma ligação e a ameaçou de morte.

Temendo pela vida, ela decidiu pedir mais uma vez a ação dos militares, momento em que revelou o perigo que o sujeito poderia representar, contando que o homem tinha posse de armas de fogo e coletes. Em decorrência dessa posse, se identificava como militar da Polícia Civil para as pessoas do município.

Conforme a ex-mulher, o homem se passava por agente da polícia civil em Monte Alegre de Minas
Conforme a ex-mulher, o homem se passava falsamente por policial civil em Monte Alegre de Minas. Imagem: Polícia Civil de Monte Alegre de Minas/ Divulgação

Imediatamente, os militares foram até o local de trabalho do suspeito e efetuaram a prisão pelos crimes de ameaça e posse ilegal de arma de fogo.

Ainda conforme o delegado, também foi apurado que o homem se envolveu em um acidente de trânsito no último mês e se apresentou como policial, exigindo cerca de R$ 3 mil para não conduzir a pessoa à delegacia. Com medo, a vítima pagou o valor de R$ 1 mil.

Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) para apurar o possível crime de extorsão.

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