Hoje, 26 de junho, é celebrado o Dia Nacional do Diabetes Mellitus. A data foi instituída pelo Ministério da Saúde em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O objetivo é conscientizar a população sobre os fatores de risco, prevenção, diagnóstico, tratamento e as complicações da doença.
No Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (HC-UFU/Ebserh), é possível buscar atendimento especializado para os portadores da condição.
Serviços especializados no HC-UFU/Ebserh para portadores do diabetes
Ambulatório de diabetes tipo 1 na infância – Serviço de atendimento voltado para crianças e adolescentes com atendimento pediátrico e multidisciplinar, com apoio nutricional.
Ambulatório de diabetes tipo 1 para adultos – Serviço para pacientes que precisam de tratamento intensivo, fazem contagem de carboidrato, usam bomba de insulina ou insulinoterapia mais avançada.
Ambulatório de endocrinologia – Destinado a pacientes com tipos de diabetes raros ou diabetes tipo 2 com complicações graves, em diálise ou insulinoterapia.
O acesso aos serviços é via central de marcação do município. Os pacientes são encaminhados de acordo com o quantitativo de vagas para cada ambulatório específico.
Tipos de diabetes
Diabetes tipo 1 – Nesse caso, o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. É uma doença autoimune e é mais comum em crianças e adolescentes, porém pode acometer pessoas adultas.
Diabetes tipo 2 – Caracteriza-se, geralmente, por estar associado à obesidade e por ter um fator de resistência do organismo. As células são resistentes à ação da insulina. É o tipo mais frequente na população mundial.
Diabetes gestacional – Conhecida por ocorrer durante a gestação.
Demais tipos – São mais raros e estão ligados a alterações genéticas, outras patologias ou uso de certos medicamentos.
Sintomas comuns do diabetes
Os sintomas mais comuns da doença são:
- Urinar muito
- Sede excessiva
- Visão turva
- Fraqueza
Diabetes: tratamento e prevenção
A endocrinologista Cláudia Costa explica que o tratamento para a doença consiste em adotar um estilo de vida saudável como base de tudo. “Além disso, recomendo fazer uso correto e regular dos medicamentos, inclusive a insulina se for o caso, e monitorizar os níveis de glicose”, completa a médica.
Cláudia esclarece que a medida da glicose pode ser feita através de glicemia capilar (ponta de dedo) e uso de sensores de glicose intersticial (líquido que fica entre as células no tecido subcutâneo, abaixo da pele). Outra forma de avaliar como estão os níveis é através do exame de sangue mesmo.
A médica conta que as complicações mais comuns associadas ao diabetes são a insuficiência renal com necessidade de diálise, a cegueira e as amputações. Além de aumentar também o risco de doenças cardiovasculares.
Para a prevenção do diabetes, a endocrinologista recomenda hábitos de vida saudáveis, como praticar exercícios físicos regularmente e ter uma alimentação equilibrada, por exemplo.
Em todos os casos, o acompanhamento médico é de extrema importância.
