O futebol, paixão nacional, movimenta milhões de brasileiros em campos de todo o país. A prática do esporte, no entanto, expõe os atletas a uma série de riscos, resultando em diversas lesões.
Em um levantamento dos prontuários médicos de oito times profissionais, ortopedistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) constataram que as principais lesões no futebol atingem os membros inferiores, com destaque para joelhos, tornozelos e coxas.
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As lesões musculares lideram o ranking, seguidas por contusões, torções e tendinites. No joelho, o rompimento do ligamento cruzado anterior, lesões no ligamento colateral tibial e no menisco são as mais comuns, decorrentes dos movimentos de rotação que sobrecarregam a articulação.
O tornozelo, por sua vez, sofre com o impacto e a rápida movimentação durante as partidas, sendo alvo frequente de entorses e rompimentos de ligamentos. Já na coxa, os estiramentos musculares são os principais vilões, especialmente em atletas com pouca preparação física ou que sobrecarregam a musculatura.
Fraturas também ocorrem no futebol, resultantes de quedas, impactos fortes e movimentos violentos. Ossos da perna, tornozelo e pés são os mais afetados, além das fraturas por estresse, comuns em ossos dos pés e da perna.
Atenção à prevenção
Para minimizar o risco de lesões, a prevenção é essencial. O aquecimento adequado antes dos treinos e jogos, o fortalecimento muscular e o alongamento são medidas simples, mas eficazes. Além disso, é fundamental contar com o acompanhamento de profissionais de educação física e fisioterapeutas, que podem indicar exercícios específicos e identificar possíveis desequilíbrios musculares.
Ao adotar hábitos saudáveis e buscar orientação especializada, os amantes do futebol podem desfrutar do esporte com mais segurança e longevidade.
