Falar sozinho: hábito pode ser muito bom para a saúde mental

Psicóloga explica por que falar sozinho pode ser um benefício

14/09/2024 ÀS 14H18
- Atualizado Há 6 dias atrás

Você tem o costume de falar sozinho? Isso pode ser motivo de piada ou parecer estranho, mas esse hábito pode ser um benefício para a saúde mental.

Hábito de falar sozinho pode ser bom para a saúde mental – Foto: Kauê Altrão/Paranaíba Mais/arquivo

Durante entrevista no programa Manhã Total, da TV Paranaíba, a psicóloga Dayane Spirandeli explicou que essa mania pode ser positiva por diversos aspectos.

“Conversar é uma forma de externalizar, principalmente se eu estou muito ansioso, muito angustiado. É uma forma de deixar mais claro o que está passando dentro de mim.”

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A profissional ainda explica que esse hábito ajuda no processo de autoconhecimento e, muitas vezes, de autoconfiança.

Dayane também faz um alerta sobre a negatividade, que pode, muitas vezes, paralisar. “Pode ser muito benéfico conversar com nós mesmos, mas a gente precisa observar o conteúdo. Porque, se tivermos um excesso de críticas ou cobranças, isso pode ser muito negativo. Em vez de trazer autoconfiança, vai baixar a autoestima.”

Mania ajuda no processo de autoconhecimento e de autoconfiança – Foto: Freepik

Quando falar sozinho se torna negativo?

A linha tênue entre ser um hábito saudável e se tornar algo nocivo precisa ser observada, principalmente quando não há controle.

“Se isso vem acompanhado de delírios, de alucinações, se estou ouvindo vozes ou alguma coisa muito descontextualizada. A pessoa está trazendo informações que não tem nada a ver com o que está sendo vivenciado ali, é motivo de preocupação.”

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Falar sozinho x amigos imaginários

A psicóloga também comenta sobre amigos imaginários, que as crianças costumam cultivar durante a infância, e destaca o lado positivo desse comportamento.

“É muito bonito quando você observa uma criança brincar. Ela está contando muito do que se passa dentro da cabecinha. Isso é sinal de saúde, sinal de criatividade, de curiosidade. É a criança demonstrando, do jeitinho que vem ali, com recurso que ela ainda tem o que está passando por dentro dela.”

Assista à entrevista na íntegra:

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