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Economia de Minas Gerais cresce 2,9% no primeiro trimestre de 2024

Expansão da economia mineira teve contribuição da agropecuária, indústria e serviços

02/07/2024 ÀS 15H32

- Atualizado Há 2 dias atrás

A economia de Minas Gerais teve um avanço real de 2,9% no primeiro trimestre de 2024, ficando acima da média nacional, que foi de 2,5%.

O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) estadual foi divulgado nesta segunda-feira (1) pela Fundação João Pinheiro (FJP). No primeiro trimestre deste ano, o PIB nominal totalizou R$ 253,8 bilhões. Em 2023, o valor referente ao mesmo período foi de R$ 240,8 bilhões.

Com esse montante, o estado responde por uma fatia de 9,4% da riqueza produzida pelo país no mesmo período, que foi de R$ 2,71 trilhões.

Economia de Minas Gerais cresceu no primeiro trimestre de 2024. – Foto: TV Paranaíba/reprodução

Setores que mais contribuíram

A expansão positiva teve a contribuição de três atividades: agropecuária (10,5%), indústria (2,7%) e serviços (2,2%).

Veja o quanto cada setor contribuiu para a expansão da economia de Minas Gerais:

  • Serviços: R$ 141,2 bilhões
  • Indústria: R$ 66,6 bilhões
  • Agropecuária: R$ 15,3 bilhões
  • Impostos indiretos gerados sobre produtos líquidos de subsídios: R$ 30,7 bilhões

A indústria liderou o aumento de bens e serviços produzidos no estado no começo deste ano. A alta de 3,9% do setor foi favorecida por um ambiente de menor inflação, queda nos juros e pelo clima. “O carro-chefe desse crescimento ser a indústria mostra a retomada do processo de industrialização de Minas Gerais”, afirmou o vice-governador de Minas Gerais, Professor Mateus.

O vice-governador disse ainda que a expectativa é que o estado tenha uma continuidade de ano na mesma condição, crescendo acima da média nacional e em todos os setores da economia que são acompanhados. O setor de serviços, que inclui segmentos como comércio e transportes, cresceu 2,5% no 1º trimestre, impulsionada pelo bom momento da indústria estadual.

Já a agropecuária, apesar da grande contribuição, recuou 4,6% em comparação com os primeiros três meses de 2023. O pesquisador da Coordenação de Contas Regionais da FJP, Thiago Almeida, explicou que a performance mais modesta da agropecuária tem ligação com a questão climática. “Um desempenho desfavorável, sobretudo na safra de grãos, soja e milho, que tem um percentual de colheita importante no primeiro trimestre”, concluiu Almeida.

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