Dupla é indiciada pela morte de jovem eletrocutada em festa no aeroporto de Frutal
Isadora Freitas caiu sobre conjunto de baterias que gerava energia para paredão de som automotivo durante o evento
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A Polícia Civil de Frutal concluiu o inquérito que apurou a morte de Isadora Freitas Araújo, de 20 anos, que foi eletrocutada durante uma festa no aeroporto municipal da cidade, em março deste ano.
De acordo com a investigação, duas pessoas foram indiciadas pelo crime de homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

Os indiciados são o dono do som, um homem de 36 anos, e o organizador do evento, de 39 anos. A jovem faleceu na madrugada do dia 3 de março após sofrer um choque elétrico.
Segundo os laudos periciais, a causa da morte foi asfixia provocada pelo choque elétrico. Isadora foi eletrocutada depois de cair sobre 72 baterias interligadas em quatro conjuntos que estavam gerando energia para o paredão de som automotivo, sem qualquer proteção para evitar o contato do público com o equipamento.
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As investigações revelaram ainda que a carretinha que continha as baterias não possuía proteção adequada, o que permitiu o acesso da jovem eletrocutada ao local.
Além disso, o responsável pelo som não tomou as devidas providências para afastar as pessoas do equipamento, apesar de já saber que o sistema estava emitindo carga elétrica.
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Eletrocutada em evento sem segurança
Outro ponto levantado pela Polícia Civil é de que o evento, embora possuísse alvará municipal válido, não oferecia segurança adequada. Não havia presença de bombeiros civis, nem cercas ou gradis para evitar o acesso do público ao paredão de som.
A festa em que Isadora foi eletrocutada também ocorreu às margens de uma rodovia, sem qualquer sinalização de segurança.

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Diante desses fatores, o inquérito apontou negligência tanto por parte do organizador do evento quanto do responsável pelo som, o que resultou no indiciamento dos dois homens por crime de homicídio culposo.
O caso agora será encaminhado à Justiça para as devidas providências legais.
