Dia Internacional do Chef de Cozinha: celebrando a arte e a dedicação na gastronomia
Em comemoração a data, profissionais destacam a paixão e os desafios da culinária, sobre transformar ingredientes em experiências memoráveis para os clientes
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Neste sábado (20), celebra-se o Dia Internacional do Chef de Cozinha em todo o mundo, uma data dedicada a reconhecer o talento, a criatividade e a dedicação desses profissionais que transformam ingredientes simples em verdadeiras obras de arte culinária.
A data foi instituída pela World Association of Chefs’ Societies (Worldchefs) e é comemorada globalmente para homenagear aqueles que dedicam suas vidas à gastronomia, atuando em restaurantes, hotéis ou eventos culinários.
O chef de cozinha não é apenas responsável pela preparação dos pratos, mas também por liderar equipes, inovar cardápios e, muitas vezes, redefinir tradições culinárias. A profissão exige o domínio de técnicas que vão muito além do simples ato de cozinhar.
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A satisfação em servir o cliente
Em Uberlândia, Rafael Azambuja, chef de cozinha profissional, atua em eventos, cursos e restaurantes locais, demonstrando que a cidade também tem destaque no cenário gastronômico. Ele expressa sua paixão pela gastronomia em cada prato que prepara.
Embora não seja sua única área de atuação que tem conhecimento, o interesse pela culinária o levou a buscar conhecimento e crescimento na profissão desde 2022.

“O que me levou a querer evoluir e crescer na profissão é a questão de servir. Ver no rosto dos clientes, enquanto estão comendo o que preparamos, o sorriso e a expressão de satisfação, mostrando o quanto estão gostando. Isso é o mais gratificante”, diz Rafael Azambuja.
Apesar dos pratos de churrasco, charcutaria e afins, que são de dar água na boca, ele também tem uma paixão por massas folhadas e seus derivados. Quando seus preparos são comparados à culinária francesa, ele se sente extremamente realizado.
“O que mais me deixou feliz foi quando clientes que vieram da França disseram: ‘Nossa, Rafael, seu croissant é tão bom quanto, ou até melhor do que os que comemos na França’. Isso, para mim, é muito gratificante. Trabalhamos, elaboramos uma receita, fazemos ajustes, e quando isso é aprovado pelas pessoas, é uma sensação maravilhosa”, conta.

Transmito os meus sentimentos por meio dos pratos

Apesar dos desafios relacionados ao investimento e à dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, Caolli tem superado esses obstáculos com profissionalização e preparo.

Sobre incentivar novas gerações de chefs, ela afirma: “É necessário foco e entender que desistir não é uma opção. As batalhas são diárias, mas a cozinha traz recompensas para quem tem paixão – ainda mais quando você consegue fazer disso o seu sustento.”
As experiências além da profissão
O sul-mato-grossense Daniel Pereira, residente em Uberlândia, também teve destaque no mesmo programa que Rozana, em outra edição. Mas ele conta que o envolvimento com a gastronomia e a culinária são bem anteriores a isso. Ele descobriu sua paixão pela gastronomia aos 18 anos, enquanto morava na Nova Zelândia. Foi lá que, por acaso, conheceu um chef holandês que se tornou uma grande referência profissional e fonte de inspiração.
“Lembro até hoje o dia em que decidi que seria chef. Estava estagiando na cozinha desse chef, e foi um dia majestoso. A suavidade e o fluxo no trabalho dos cozinheiros foi algo que ficou marcado e também foi algo que procurei e só encontrei agora, no meu próprio restaurante, anos depois”, relembra Daniel.

Além da satisfação em criar pratos que combinam o simples com o agradável, Daniel Pereira compartilha uma visão enriquecedora sobre as oportunidades que o mundo culinário oferece àqueles que se dedicam de corpo e alma.
“Uma das coisas mais incríveis que a gastronomia me proporcionou foi trabalhar em um cruzeiro. Ali, você trabalha no limite do que é possível fazer. Mas olhar pela janela e ver o céu claro da Noruega, aos 22 anos, foi uma experiência surreal. É algo único que a profissão me proporcionou, além de conhecer grandes nomes reconhecidos mundialmente. O acesso que a gastronomia te dá é muito interessante, são experiências únicas”, relata Daniel.
Quanto aos desafios, ele brinca sobre a pressão constante e a exigência da profissão, mas, com humor, admite: “O maior preço que pagamos é perder a vontade de comer, já que experimentamos tudo o que preparamos.”

Ao concluir, o chef também destaca que uma das experiências mais gratificantes é perceber que o prato e o ambiente “conversam” e que o cliente teve sua satisfação atendida.
“Gosto muito de ver a alegria dos meus clientes e saber que eles saíram satisfeitos. Não há nada pior do que gastar em algo que não valeu a pena, e eu valorizo muito esse aspecto justo da gastronomia: ver que o cliente ficou satisfeito”, explica.