Nos últimos anos, os podcasts passaram por um verdadeiro “boom”, tornando-se uma das mídias mais populares e acessíveis. Com a flexibilidade de permitir que as pessoas consumam conteúdos variados a qualquer hora e em qualquer lugar, essa plataforma se consolidou como uma poderosa ferramenta de informação, educação e entretenimento.
O Dia do Podcast é comemorado nesta segunda-feira (21). E quem celebra a data também é um grupo de Uberlândia que vem ganhando milhares de ouvintes, se consolidando como fonte de informação no universo do agronegócio.
Podcast e agronegócio
Impulsionados pela facilidade de produção e pela vasta gama de temas, os podcasts conquistaram grandes audiências e se tornaram estratégicos para marcas e criadores de conteúdo, moldando novas formas de comunicação e interação com o público.
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O agronegócio é um dos temas que tem ganhado relevância nos serviços de streaming, oferecendo discussões aprofundadas sobre sustentabilidade, inovação no campo e os desafios enfrentados por produtores rurais, tornando-se uma importante fonte de informação para quem atua ou se interessa pelo setor.
“Poder imergir na vida de empreendedores e empreendedoras rurais, dar voz a eles e poder utilizar essas reflexões como recortes para redes sociais, deu um novo impulso na geração de conteúdo com objetivo de agregar valor às marcas.”
Antes de ser um podcaster, Gustavo já era consumidor de conteúdo por meio dessa mídia há muito tempo. Com uma rotina dinâmica, ele aprecia o formato, que traz densidade de conteúdo e a liberdade de ouvir onde e como quisesse. Seu primeiro contato foi ao ouvir um podcast sobre investimentos.
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Como seu segmento de atuação é o agronegócio, ele percebeu que o setor ainda “engatinhava” na geração de conteúdo por esse canal. A partir disso, começou a planejar a criação do “Toca o Berrante”, que logo se tornaria o podcast oficial da Berrante Agro Experience.
Ao pensar e executar o primeiro episódio, teve em mente a necessidade de inovar. Sendo o negócio ligado ao campo, optou por gravar ao ar livre, fugindo do convencional estúdio com TV ao fundo. Com a convicção de que engajar em podcasts é trazer boas reflexões, histórias e informações, buscou pessoas que pudessem agregar valor.
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Como funciona as gravações?
Segundo o CEO, as gravações são conduzidas com leveza e muita interação. O segredo é deixar o convidado à vontade, criar uma troca de ideias que seja envolvente e agradável para quem ouve.
No formato utilizado, geralmente participam três pessoas: o convidado e duas da equipe para conduzir a conversa. As gravações são feitas no formato de videocast, aproveitando para gerar conteúdo para o YouTube e criar recortes.
São utilizadas câmeras mirrorless 4K, microfones de alta qualidade, uma mesa de centro, cadeiras, iluminação, além de mesas de corte e áudio. A equipe técnica inclui um operador da mesa de corte, um operador de áudio, um cinegrafista e um produtor que organiza todos os detalhes com o entrevistado.
O preparo por trás das câmeras
Gustavo ainda conta que o preparo e os equipamentos envolvidos variam de acordo com quem produz, afirmando ser possível fazer algo bem feito com uma estrutura enxuta, mas tudo depende do propósito.
Equipamentos e tecnologia são aliados nesse processo, mas, a criatividade é indispensável para entregar algo acima da média.
A surpresa do sucesso
O grupo vê o crescimento como apenas o início de uma jornada. A nova proposta é ter a ousadia de misturar conteúdo com entretenimento, sempre cumprindo o propósito de melhorar a comunicação entre o campo e a cidade.
O objetivo é aumentar a percepção de valor da sociedade em relação ao agronegócio, que é uma parte fundamental da identidade do Brasil e representa 30% de toda a riqueza gerada no país.
