Condomínio é multado em mais de R$ 1 milhão por incêndio que devastou o Parque Estadual do Pau Furado

Polícia Militar de Meio Ambiente responsabiliza instalação irregular de energia por incêndio que devastou mais de 800 hectares de áreas protegidas

23/09/2024 ÀS 19H30
- Atualizado Há 2 semanas atrás

A Polícia Militar de Meio Ambiente multou em R$ 1.012.382,47 um condomínio próximo ao Parque Estadual do Pau Furado, em Uberlândia, após identificar que um incêndio que destruiu mais de 800 hectares de áreas protegidas teve início devido a uma instalação irregular de energia elétrica no local.

Incêndio no Parque Estadual do Pau Furado
O fogo devastou pastagens, vegetação nativa, reservas legais e áreas de preservação permanente, causando severos danos ambientais. Crédito: Aniceto/brigadista voluntário

Segundo a investigação, o incêndio foi provocado por um curto-circuito nas instalações irregulares dentro do condomínio. A identificação dos responsáveis só foi possível após semanas de análises e levantamentos realizados pela equipe ambiental, que confirmou a origem do incidente.

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A multa aplicada visa responsabilizar os envolvidos e mitigar os prejuízos ao ecossistema local.

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Relembre o incêndio no Parque Estadual do Pau Furado

Os primeiros focos de incêndio foram registrados na segunda-feira (2) nas proximidades do Parque Estadual do Pau Furado. Apesar dos esforços imediatos de brigadistas e da administração da unidade de conservação, as chamas se intensificaram e alcançaram a área interna da reserva ambiental na quarta-feira (4), agravando a situação.

O Parque Estadual do Pau Furado já havia enfrentado um incêndio devastador em julho de 2017. - Caroline Aleixo
O Parque Estadual do Pau Furado já havia enfrentado um incêndio devastador em julho de 2017. – Caroline Aleixo

Na sexta-feira (6), os profissionais que atuavam na linha de frente do combate ao fogo relataram uma melhora no cenário. Com apenas alguns focos isolados, as equipes concentraram os esforços no trabalho de rescaldo para eliminar qualquer risco.

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A operação contou com a colaboração de bombeiros, policiais militares, brigadistas voluntários, servidores do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e funcionários da gestão ambiental da unidade de conservação. O principal objetivo era preservar a biodiversidade local e impedir que novos focos de incêndio colocassem em risco ainda mais áreas protegidas.

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