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Cinto de segurança: o acessório obrigatório e essencial

O uso correto do cinto de segurança reduz em até 40% o risco de morte de motoristas ou passageiros que se envolvem em acidentes de trânsito

13/06/2024 ÀS 15H30

- Atualizado Há 3 semanas atrás

O uso do cinto de segurança é obrigatório desde setembro de 1997, sancionado pela Lei nº 9.503, do Código de Trânsito Brasileiro.

A não utilização em vias urbanas e rodovias, conforme o artigo 65, é considerada infração grave, com penalidade de cinco pontos na carteira e multa.

O acessório é considerado um incômodo por muitas pessoas, porém, segundo a Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), o cinto de segurança de três pontos reduziu em 43% as mortes no trânsito.

O cinto de segurança é de uso obrigatório
O uso do cinto salva vidas. – Foto: Freepik

Em um vídeo compartilhado pelo canal no Youtube Lesics português, é possível entender como o acessório funciona.

Entenda como o cinto funciona. – Foto: YouTube/reprodução

Uso do cinto de segurança no banco traseiro

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, estar no banco traseiro não reduz os riscos de ferimentos graves. Por isso, usar o cinto de segurança é essencial.

Além de significar segurança para quem está à frente, pois em caso de acidente, o peso do passageiro jogado no banco dianteiro é muito maior.

O uso do cinto de segurança para crianças

Um ponto importante sobre o cinto de segurança está relacionado ao transporte de crianças.

No Brasil, as orientações são estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran):

  • Crianças até 1 ano de idade: o transporte deve ser feito no banco de trás do veículo, no bebê conforto, de costas.
  • Crianças de 1 a 4 anos de idade: devem ser transportadas no banco traseiro, em cadeirinha com cinto de segurança, voltada para a frente do veículo.
  • Crianças de 4 a 7 anos e meio de idade: o transporte deve ser feito em assento de elevação com cinto de segurança.
  • Crianças de 7 anos e meio a 10 anos: devem usar o cinto de segurança no banco traseiro.
  • Crianças com mais de 10 anos de idade: podem utilizar o cinto de segurança no banco traseiro ou dianteiro.
É importante estar atento às regras do transporte de crianças
No Brasil, o Contran determina as regras para o transporte de crianças. – Foto: Freepik

Quais os tipos de cinto de segurança?

Atualmente, é possível encontrar dois tipos de cinto nos veículos:

Cinto de segurança de dois pontos ou cinto abdominal:

Esse modelo passa por cima dos quadris do ocupante e se prende em um ponto de ancoragem no veículo.

É mais comum encontrar esse modelo em veículos antigos e em alguns assentos traseiros centrais de automóveis mais novos.

O cinto abdominal ajuda a impedir que o ocupante seja lançado do veículo; no entanto, oferece uma proteção limitada, pois não impede o movimento do tronco e da cabeça.

Cinto de segurança de três pontos ou cinto diagonal e abdominal:

Esse modelo passa por cima dos quadris do ocupante e se prende em um ponto de ancoragem no veículo.

É mais comum encontrar esse modelo em veículos antigos e em alguns assentos traseiros centrais de automóveis mais novos.

O cinto abdominal ajuda a impedir que o ocupante seja lançado do veículo; no entanto, oferece uma proteção limitada, pois não impede o movimento do tronco e da cabeça.

Sua configuração distribui as forças de impacto por todo o corpo.

Desde 2020, a instalação do cinto diagonal e abdominal é obrigatória para todos os ocupantes.

Quando trocar o cinto de segurança?

Assim como todo acessório de veículo, o cinto também tem vida útil. O desgaste pode apresentar falhas e perigo ao usuário.

Sinais que indicam que o cinto deve ser trocado:

  • Quando a fivela não se mantém mais presa ao fecho.
  • Dificuldade para destravar o cinto.
  • Tecido do acessório apresentando rasgos ou desgaste.

Lembre-se de procurar um profissional especializado para a troca.

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