O bullying, uma prática que afeta milhares de pessoas no Brasil e no mundo, se manifesta de diversas maneiras, cada uma com suas particularidades e consequências. Para entender melhor esse problema, é fundamental conhecer os diferentes tipos de bullying e suas características.
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Bullying físico
Esse tipo de agressão envolve o uso da força física para causar dano. As manifestações incluem socos, tapas, chutes, enforcamento, imobilização e puxões de cabelo. Essas ações visam causar dor física e podem deixar marcas visíveis e invisíveis, afetando a saúde e o bem-estar da vítima.
Bullying moral
São agressões relacionadas a aspectos morais, sociais ou pessoais. As vítimas podem ser alvo de calúnias, difamações, insinuações e exposição a conteúdos inadequados ou indesejados. Essas ações comprometem a reputação e a dignidade da pessoa, muitas vezes sem evidências físicas diretas.
Bullying psicológico
Este tipo busca manipular e controlar o comportamento da vítima através de intimidações, ameaças e chantagens. As vítimas são frequentemente submetidas a situações que prejudicam sua saúde mental e emocional, o que gera medo e insegurança.
Bullying material
Envolve a destruição, roubo ou furto de bens pessoais com o objetivo de diminuir ou humilhar a vítima. Este tipo de agressão pode afetar a estabilidade material e emocional da pessoa, causando danos a propriedades e afetando sua autoestima.
Bullying verbal
Agressões por meio de palavras, sejam elas orais ou escritas, incluem xingamentos, apelidos depreciativos e pichações. Essas atitudes atacam a identidade da vítima e podem ter um impacto em sua autoimagem e confiança.
Cyberbullying
Realizado através de redes sociais ou outros ambientes virtuais, o cyberbullying pode incluir a exposição indevida da imagem da vítima e a utilização de ferramentas digitais com o intuito de humilhar o outro.
Onde buscar ajuda
Em caso de sentir-se ofendido pela prática, é fundamental buscar ajuda. Entre em contato com o Conselho Tutelar para proteção dos direitos da criança e do adolescente, converse com professores, coordenadores ou diretores da escola, ou procure um profissional de saúde, como um psicólogo, para obter apoio e orientação.