O trecho de 438,9 km da BR-262 entre Uberaba e Betim, batizada como Rota do Zebu, será leiloado no dia 31 de outubro de 2024.
A informação foi divulgada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) nesta segunda-feira e as regras do edital para a relicitação serão publicadas no Diário Oficial da União nesta terça-feira (23).
A concessão prevê mais de R$ 8,5 bilhões em investimentos, incluindo duplicação, faixas adicionais, vias marginais, correções de traçado, viadutos, passarelas, rampas de escape, pontos de ônibus, barreiras antirruído, caixas de produtos perigosos, passagens de fauna e um ponto de parada e descanso.
Relicitação visa investimentos na BR-262
Atualmente, esse trecho é administrado pela concessionária Concebra, controlada pela Triunfo. A transição marca a devolução do trecho e o fim da parceria.
A nova concessionária irá operar durante 30 anos e também deverá administrar o Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), que inclui atendimento médico com ambulâncias, guinchos leves e pesados.
Tecnologias de monitoramento também são previstas para garantir a segurança do usuário, de modo a realizar a detecção automática de incidentes e, ao mesmo tempo, fornecer apoio no monitoramento e gestão do trajeto na via.
O critério do leilão será o maior desconto tarifário, exigindo aportes de recursos para descontos superiores a 18% da tarifa. O depósito deve ser realizado pela concessionária para garantir a sustentabilidade econômico-financeira do projeto.
A expectativa é que o contrato seja firmado no primeiro trimestre de 2025.
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Importância estratégica
A BR-262 desempenha um papel crucial na rede rodoviária nacional, conectando Belo Horizonte a Uberaba e Uberlândia, cidades de grande relevância econômica.
No projeto de concessão da Rota do Zebu, serão transferidos à iniciativa privada 438,9 km de pistas, entre Uberaba (MG) e Betim (MG).
Diariamente, 4,4 milhões de pessoas utilizam a via, localizada no Triângulo Mineiro. Está previsto um investimento de R$ 8,5 bilhões, dos quais R$ 4,4 bilhões serão destinados a novas obras e R$ 4,1 bilhões a serviços operacionais.
