O alerta de baixa umidade do ar foi publicado na tarde desta segunda-feira (19) pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Classificado como “Grande Perigo” no grau de severidade, o nível da umidade deve ficar abaixo de 12% até às 17h de hoje.
O alerta é válido para parte de Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Em solo mineiro, as áreas mais afetadas pela baixa umidade do ar são o Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e parte do Sudoeste mineiro.
Grande Perigo
Entre os três níveis usados para classificar o grau de severidade da baixa umidade do ar, o “Perigo Severo” é o mais grave deles, acima do “Perigo Potencial” e “Perigo”.
Segundo recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), o índice de umidade relativa do ar ideal é aquele entre 50% e 60%. Acima ou abaixo disso, a umidade pode oferecer riscos à saúde do ser humano.
Quando a umidade relativa do ar fica abaixo de 12%, como indica o alerta desta segunda-feira, a OMS recomenda decretar estado de emergência e atenção.
Consequências da baixa umidade do ar
O clima seco é característico dessa época do ano na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Isso contribui para o aumento dos incêndios florestais. Em Uberlândia, no fim de semana, uma grande queimada devastou uma área de vegetação na MGC-497.
Além dos danos ambientais, os extremos, tanto na umidade relativa do ar quanto nas temperaturas, devem ser acompanhados para evitar, também, as consequências para a saúde.
Entre as queixas relatadas durante períodos de baixa umidade do ar, estão:
- Dificuldade para respirar;
- boca seca;
- dificuldade para dormir;
- tontura e fraqueza;
- cansaço;
- desidratação.
Para tentar driblar os efeitos da baixa umidade do ar, a OMS recomenda algumas atitudes:
- Beber muita água, de maneira fracionada ao longo do dia;
- evitar atividades físicas de alto rendimento;
- evitar exposição direta ao sol;
- evitar bebidas diuréticas, como café e álcool;
- Umidificar o ambiente;
- usar protetor solar e hidratante corporal.