Grande perigo: Inmet emite alerta de baixa umidade do ar para o Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba

Com o pior grau de severidade, o alerta é para a tarde e noite desta segunda-feira; cenário oferece risco de incêndios florestais e à saúde do ser humano

, em Uberlândia
19/08/2024 ÀS 16H00
- Atualizado Há 4 semanas atrás

O alerta de baixa umidade do ar foi publicado na tarde desta segunda-feira (19) pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Classificado como “Grande Perigo” no grau de severidade, o nível da umidade deve ficar abaixo de 12% até às 17h de hoje.

O alerta é válido para parte de Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Em solo mineiro, as áreas mais afetadas pela baixa umidade do ar são o Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e parte do Sudoeste mineiro.

Mapa do Inmet mostrando os locais afetados pela baixa umidade do ar
As regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba estão na área vermelha do mapa – Foto: Inmet

Grande Perigo

Entre os três níveis usados para classificar o grau de severidade da baixa umidade do ar, o “Perigo Severo” é o mais grave deles, acima do “Perigo Potencial” e “Perigo”.

Segundo recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), o índice de umidade relativa do ar ideal é aquele entre 50% e 60%. Acima ou abaixo disso, a umidade pode oferecer riscos à saúde do ser humano.

Céu com sol
O alerta de “Perigo Severo” é válido até o fim da tarde desta segunda-feira – Foto: Canva

Quando a umidade relativa do ar fica abaixo de 12%, como indica o alerta desta segunda-feira, a OMS recomenda decretar estado de emergência e atenção.

Consequências da baixa umidade do ar

O clima seco é característico dessa época do ano na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Isso contribui para o aumento dos incêndios florestais. Em Uberlândia, no fim de semana, uma grande queimada devastou uma área de vegetação na MGC-497.

incêndio florestal
Baixa umidade do ar oferece riscos para o registro de incêndios florestais – Foto: CBMMG

Além dos danos ambientais, os extremos, tanto na umidade relativa do ar quanto nas temperaturas, devem ser acompanhados para evitar, também, as consequências para a saúde.

Entre as queixas relatadas durante períodos de baixa umidade do ar, estão:

  • Dificuldade para respirar;
  • boca seca;
  • dificuldade para dormir;
  • tontura e fraqueza;
  • cansaço;
  • desidratação.

Para tentar driblar os efeitos da baixa umidade do ar, a OMS recomenda algumas atitudes:

  • Beber muita água, de maneira fracionada ao longo do dia;
  • evitar atividades físicas de alto rendimento;
  • evitar exposição direta ao sol;
  • evitar bebidas diuréticas, como café e álcool;
  • Umidificar o ambiente;
  • usar protetor solar e hidratante corporal.

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