Agressor de massagista de Uberlândia é também suspeito de atacar garotas de programa na região

Outra vítima reconheceu suspeito e relatou padrão de violência contra vítimas femininas na região; PC abriu inquérito contra o jovem

22/10/2024 ÀS 11H42
- Atualizado Há 1 hora atrás

O cliente que foi flagrado por câmeras de segurança agredindo uma massagista após contratar a prestadora de serviço no bairro Santa Mônica, em Uberlândia, é apontado como o agressor de três garotas de programa em Patos de Minas.

Uma das vítimas procurou o Paranaíba Mais e reconheceu o suspeito após o caso ser divulgado pela imprensa. Um boletim de ocorrência foi registrado na época e a mulher, que preferiu não ter a identidade exposta, cobra investigação criminal por parte da Polícia Civil.

Massagista agredida em Uberlândia
Antes de agredir massagista, jovem teria atacado garotas de programa em Patos de Minas – Crédito: Reprodução/Paranaíba Mais

O crime ocorreu no dia 8 de agosto em um hostel do bairro Lagoa Grande. O jovem, de 22 anos, se apresentou como cliente em um primeiro momento. Ao tentar efetuar o pagamento para uma das acompanhantes, via PIX e também no cartão, ele começou a ficar agressivo, sacou uma arma, possivelmente falsa, e obrigou as vítimas a se ajoelharem.

Em seguida, disse que era policial e alegou estar investigando denúncias de tráfico de drogas no local. As vítimas relatam que, durante todo o tempo ele ameaçava e fazia tortura psicológica com as vítimas.

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“Eu não quero o meu nome exposto porque a gente sabe que ele é capaz de voltar e matar a gente. Ele não está nem aí. Eu não sei o que passa na cabeça desse homem. Ele acha que só porque é garota de programa, acompanhante, pode agredir e ameaçar”, relatou uma das mulheres.

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Após ser confrontado pela proprietária do imóvel e as hóspedes, o homem fugiu e foi identificado como sendo um morador de Lagoa Formosa.

As três garotas de programa imediatamente procuraram a Polícia Militar (PM), que tentou rastrear o criminoso, mas não o localizou.

Massagista agredida em Uberlândia
Suspeito primeiro se passa por cliente, depois ataca – Foto: Reprodução/Paranaíba Mais

Nem sempre garotas de programa, mas sempre mulheres

O ataque contra a vítima de 30 anos, em Uberlândia, foi no dia 7 de outubro após ele agendar um encontro para a sessão de massagem. O homem agrediu a mulher, puxando os cabelos e tapando a boca, conforme registrado por câmeras de segurança do local.

Ele também estava armado e, embora não tenha se passado por policial, disfarçou a identidade usando peruca e boné.

A massagista se recusou a conversar com a imprensa após o caso vir à tona. Além de sentir medo, ela alegou que teria sido informada pela polícia que o suspeito tinha envolvimento em outras ocorrências semelhantes. Veja as imagens:

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A moradora de Patos de Minas relatou à reportagem que acredita que o agressor tenha um perfil de vítimas, sendo todas mulheres e, geralmente, após o suspeito se passar por cliente delas. Após o caso de Uberlândia, ela ficou ainda mais assustada e com medo de o homem voltar ao hostel.

“Na minha opinião, ele já tem esse perfil. Eu acho que ele já vem fazendo isso há algum tempo, mas as meninas [garotas de programa] se calam por medo. Não é porque foi aqui, com a acompanhante, que foi em Uberlândia com a massagista. Ele vai parar quando matar uma. Porque ele entra agressivo e fala que é da polícia com a arma apontada”, finalizou a vítima.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que há um inquérito instaurado para investigar os fatos relacionados ao envolvido. No entanto, não foram repassados detalhes sobre as investigações e nem qual delegacia mineira conduz a apuração.

“A PCMG esclarece que, em momento oportuno, outras informações poderão ser divulgadas”, diz em nota.

PC abriu inquérito para investigar agressor de garotas de programa
Polícia Civil de Minas informou que há inquérito em andamento para investigar o suspeito de atacar garotas de programa – Foto: PCMG

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