Dia Mundial Sem Carro convida população a mudar a rotina por um dia
Data, celebrada em 22 de setembro, incentiva a sociedade a refletir sobre mobilidade urbana e sustentabilidade
Nesta segunda-feira (22), pessoas ao redor do mundo são incentivadas a deixar o carro em casa e optar por meios de transporte mais sustentáveis, como caminhar, pedalar ou utilizar o transporte público. Mais do que um gesto simbólico, o Dia Mundial Sem Carro propõe uma reflexão sobre os impactos do uso excessivo de automóveis, que agravam a poluição do ar, os congestionamentos e o estresse nos centros urbanos.
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A data foi criada em 1997, na França, e chegou ao Brasil em 2001, promovida por movimentos ambientalistas e cicloativistas. O objetivo é reduzir o uso de veículos individuais e estimular a adoção de meios de transporte mais sustentáveis, especialmente em grandes centros urbanos, onde o tráfego intenso e a qualidade do ar preocupam.
Segundo dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), o Brasil licencia em média cerca de 6 mil veículos por dia, considerando o ritmo registrado no início de 2025. Além disso, o Governo Federal adotou medidas de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para modelos mais sustentáveis, o que deve estimular a renovação da frota com carros menos poluentes.
Dia Mundial Sem Carro
Iniciativas como o Dia Mundial Sem Carro ganham relevância para chamar a atenção da população e autoridades sobre a necessidade de políticas públicas que incentivem transporte coletivo, ciclovias, bilhete único e melhorias na mobilidade urbana.
Além de reduzir a emissão de poluentes, deixar o carro em casa promove saúde, economia e bem-estar. Caminhar ou pedalar estimula a atividade física, diminui o tempo perdido em engarrafamentos e contribui para um planeta mais limpo. Pequenos gestos, como ir à padaria, ao trabalho ou à faculdade sem usar automóvel, podem inspirar mudanças duradouras.
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Para quem deseja participar, as sugestões incluem organizar grupos de caminhada ou pedalada no trabalho ou faculdade, divulgar rotas de transporte coletivo, dialogar com autoridades sobre melhorias urbanas e, sempre que possível, escolher meios de locomoção menos poluentes. E mesmo que não seja possível abrir mão do carro todos os dias, um dia da semana já faz diferença.
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Apesar de o Brasil ainda enfrentar desafios para consolidar essa cultura, cidades que investem em ciclovias, bicicletários e integração com transporte coletivo mostram que é possível transformar a mobilidade urbana em benefício da sociedade e do meio ambiente.