Temas essenciais do mundo atual intercalados com posições humanistas a respeito de comunicação, economia, vida, política e sociedade
Temas essenciais do mundo atual intercalados com posições humanistas a respeito de comunicação, economia, vida, política e sociedade
O Conselho Deliberativo do Fórum do Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD) concluiu, no fim de julho, o estudo para recomendação do modelo de televisão conectada a ser adotado no Brasil.
O passo seguinte é encaminhar ao Ministério das Comunicações a sugestão de adoção do sistema ATSC 3.0 para a chamada camada física do projeto, responsável por transmitir e fazer a recepção dos sinais.
Foi a fase final para a definição de um padrão da TV 3.0. A primeira parte consistiu na chamada de propostas de empresas interessadas e a segunda parte em avaliações de tecnologias escolhidas.
Desde dezembro do ano passado, duas candidatas foram avaliadas com testes de campo e em laboratório e, após análise detalhada, a ATSC 3.0 foi escolhida por unanimidade.
A TV 3.0 é o novo padrão de tecnologia para a televisão digital aberta e gratuita, que está sendo desenvolvida pelo Fórum SBTVD juntamente com 90 pesquisadores de nove universidades brasileiras.
O projeto é financiado pelo governo federal, por intermédio do Ministério das Comunicações através da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).
📲 Clique aqui e siga o canal de notícias do Paranaíba Mais no WhatsApp
O novo serviço vai integrar os canais de televisão com a internet, oferecendo uma navegação interativa e um conteúdo direcionado, com possibilidade de mídia programática, de acordo com as preferências do espectador.
Estas são as características mais marcantes da TV 3.0:
A conclusão da camada física é considerada um marco porque torna viável a entrega da Norma da TV 3.0 ainda em 2024. A expectativa é que já em 2025 comecem as primeiras transmissões piloto de TV 3.0.
Para as emissoras de televisão brasileiras, a chamada “TV do futuro” abre novas possibilidades de geração de receitas, como com a publicidade interativa, na qual os telespectadores podem interagir com os anúncios exibidos na tela.
Além disso, o conteúdo personalizado também permite a criação de conteúdo exclusivos para atrair e reter a atenção de telespectadores dispostos a pagar por uma experiência diferenciada.
A migração para o novo padrão deverá ser gradativa, possivelmente começando pelas grandes cidades. A decisão final sobre os padrões do serviço de radiodifusão no Brasil é da Presidência da República.