Bastidores e informações relevantes sobre o cenário político regional e nacional
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Bastidores e informações relevantes sobre o cenário político regional e nacional
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), inovou nesta terça-feira (16) ao informar que a Polícia Legislativa não vai mais intervir em brigas entre parlamentares. A medida foi tomada depois que os deputados mineiros André Janones (Avante) e Nikolas Ferreira (PL) se engalfinharam nos corredores do parlamento brasileiro por causa de divergências políticas. Lira disse que as agressões externas serão contidas pela polícia da Casa, porém, se os deputados quiserem brigar, a polícia deixará eles irem até “as vias de fato”, se assim desejarem. Disse também que passada a briga, a conduta de cada um dos envolvidos será analisada pelo Conselho de Ética seguindo os ritos e procedimentos regimentais.
A conduta do presidente da Câmara pode até ser questionada do ponto de vista institucional já que a segurança do legislativo tem também o papel de manter a ordem do Congresso Nacional, seja ela atacada por parlamentares ou não. No entanto, a conduta de Lira serve principalmente como uma medida de austeridade para dar um recado à chamada “bancada da selfie” que se preocupa mais com o teatro que será filmado e difundido nas redes sociais do que com as consequências disso para a história e a moral de um poder constituído da República.
Em um mundo ideal e aparentemente utópico, deveria ser uma preocupação de todo parlamentar eleito zelar pela honra da Casa em que integra. Esse tipo de cena, que estamos vendo com certa frequência, enfraquece o legislativo, aumenta a repulsa da sociedade com a política e escancara a fraqueza emocional daqueles que, em tese, representam o povo brasileiro.
