As necessidades e os problemas que afligem a segunda maior cidade de Minas Gerais: Uberlândia
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As necessidades e os problemas que afligem a segunda maior cidade de Minas Gerais: Uberlândia
Estamos encerrando o mês de junho com inúmeras campanhas de conscientização e celebração do Orgulho LGBTQIAP+, mas a discriminação e o preconceito ainda imperam na sociedade e venho aqui fazer um alarde.
O número de registros de ocorrência de LGBTQIA+fobia em nossa região dobrou no ano passado. O aumento de 107% dos casos foi verificado no comparativo entre as ocorrências de 2022 e 2023.
Esse é o maior índice dos últimos oito anos!
Conforme os dados disponibilizados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), por meio do Painel LGBTQIA+fobia, foram registrados na área da 9ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), com sede em Uberlândia, os seguintes dados:
São 87 vítimas de LGBTQIA+fobia na região, considerando os últimos cinco anos. Apesar de o número de ocorrências mais que dobrar em um ano, as notificações ainda são baixas diante da quantidade de casos que acompanhamos nas redes sociais e na imprensa diariamente.
Diante disso, eu me pergunto: a subnotificação está associada a quê? As vítimas estão com medo de denunciar? Ou os agressores estão sendo acobertados? A violência contra a comunidade LGBTQIAP+ vai continuar aumentando até quando?
Somos seres sociáveis e cidadãos que precisam saber conviver e respeitar as diferenças para que a sociedade não retroceda. Mais do que cobrar das autoridades de segurança as devidas punições aos agressores, precisamos deixar de ser os agressores.
Isso só acontece mediante educação, bom senso e respeito. Conscientização e boa educação salvam vidas.
