As necessidades e os problemas que afligem a segunda maior cidade de Minas Gerais: Uberlândia
Menu
As necessidades e os problemas que afligem a segunda maior cidade de Minas Gerais: Uberlândia
Uma cena horrorosa de se ver às 6h30 da manhã na televisão. Envolvidos em um acidente de trânsito com BMW na avenida Rondon Pacheco, em Uberlândia, na manhã desta quinta-feira (13), tentaram impedir que a equipe de reportagem pudesse filmar e repassar as informações aos telespectadores do programa Balanço Geral Manhã.
O acidente, ainda na madrugada, aconteceu entre a BMW e um veículo utilitário. Testemunhas disseram que a motorista do carro de luxo transitava em zigue-zague pela via antes de bater na traseira do outro carro, que chegou a sair da pista com a força da batida. Há a suspeita de que a mulher estava embriagada, embora ela não tenha sido conduzida à delegacia pela Polícia Militar, que registrou a ocorrência.
Muita coisa nessa história causa estranheza, mas algo revolta ainda mais essa jornalista…
No momento em que o repórter mostrava os veículos acidentados, um homem, possível parente da motorista, foi em direção à equipe e bateu a mão na câmera com palavras de ordem para que a situação não fosse registrada.
Foi um ataque claro à liberdade de imprensa, ao vivo e a cores, para quem quisesse ver. Esse, infelizmente, é um retrato da sociedade atual que enxerga o jornalista como inimigo dos cidadãos. Mais do que cercear o exercício profissional, essa hostilidade com a imprensa é um ataque à democracia, é um boicote ao direito de acesso à informação assegurado constitucionalmente a toda pessoa.
É impossível não dar visibilidade a um acidente que:
Atacar a imprensa só agrava uma situação que, por si só, já gera alguns alertas. Além de ser um grande desrespeito e falta de civilidade, convenhamos.
