Temas essenciais do mundo atual intercalados com posições humanistas a respeito de comunicação, economia, vida, política e sociedade
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Temas essenciais do mundo atual intercalados com posições humanistas a respeito de comunicação, economia, vida, política e sociedade
A jornalista, apresentadora, escritora e embaixadora do Café do Cerrado, Mônica Cunha, encara uma nova estreia em sua vida e carreira, que se misturam bem, como quem está habituada a administrar sua rotina sempre espreitada por uma câmera.
Uberlândia a assistiu crescer diante das telas por quase 4 décadas e ela se permitiu ser íntima de um público que passou a admirá-la e cortejá-la. Reservada, sim. Inacessível, jamais. Até porque aprendeu, com muita humildade herdada dos pais, que maior que o sucesso, importante é ter autenticidade. E foi desenhada nesse caráter autêntico que sua jornada se projetou em diferentes grupos de comunicação, antagônicos e concorrentes no mercado, mas complementares na projeção de Mônica Cunha.
Poucos são os profissionais da televisão brasileira que ganharam programas com seus nomes em títulos, muito pela aversão dos radiodifusores em dar mais ênfase à pessoa e menos ao produto. Mas as exceções, em sua maioria, se mostram dignas pelo laço que se faz entre o criador e a criatura. E hoje, Mônica está à altura deste seleto grupo, ganhando, por merecimento, seu programa com a sua marca.
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VOCÊ COM MÔNICA CUNHA é muito mais que um trocadilho, um duplo sentido simpático para atrair o público fiel pro seu lado, num confortável sofá orgânico meio salmão, meio cor-de-rosa do novo e imenso cenário. É a forma que a televisão uberlandense, desse canto triangular das Minas Gerais, tem para lhe render gratidão, reverências e carinho.
Quando aceitou o convite para ingressar na TV Paranaíba, lá em 2016, fizemos uma espécie de pacto, sem papel nem assinaturas: que aqui ela seguiria até enquanto quisesse permanecer fazendo televisão. Assumiu um programa já em andamento, iniciado por outra colega querida – Patrícia Caetano – e teve a decência de dar continuidade àquele sonho de fazermos good news num horário tão hard (apenas para ficarmos nos jargões de redação). Coisa de baiano sonhador que sou, que pensa coisas meio improváveis na televisão aberta, uma das formas mais democráticas de comunicação no mundo, e que – queiram alguns ou não – perdurará por longo tempo.
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Ela merece o título de Dama da Televisão Uberlandense. Sobretudo por jamais tê-lo invocado, por fazer parte da sala de estar das famílias desta cidade, por tratar temas, por vezes áridos e ácidos, com a leveza de quem compreende que o mensageiro não precisa piorar a mensagem. Por demonstrar elegância sem arrogância, por deixar seus convidados à vontade e com vontade de contar as coisas, desabafar e se emocionar com verdade. Uma das melhores entrevistadoras que conheci desde que passei a ser admirador do seu trabalho, do outro lado da rua, 6 anos antes de mudar de endereço.
A partir de 28 de outubro de 2024, em plena segunda-feira, Mônica Cunha poderá acordar mais tarde e frequentar eventos noturnos, coisa que o trabalho da madrugada a impedia. É a data de estreia do VOCÊ com ela, das tardes mais agradáveis e proveitosas. Com sua clássica xícara de café, um sorriso cativante e a costumeira companhia de sempre.
Tem novidades nesse menu? Até tem, mas a essência é a mesma a que estamos habituados porque nem faria sentido travesti-la de algo que a modelasse ser de outro jeito. O ambiente aconchegante de uma casa, muitas telas, a cozinha que não pode faltar com sua fiel escudeira Wasthi, outras parceiras no estúdio e nas ruas, seus convidados inteligentes, o cheirinho de literatura, dona Ivone com a audiência fiel de mãe, e VOCÊ.
A televisão vai passar por uma grande revolução em breve. Vai ganhar mais interatividade, conectividade, qualidade em áudio e vídeo, vai ganhar uma nomenclatura revolucionária de 3.0, embarcada com muita tecnologia e recursos fenomenais. Mas de nada valerá se não for feita com intelecto e sensibilidade de quem a enriquece, com seu charme e magia, tal qual fez e faz a nossa dama uberlandense.
