Vizinho é indiciado por crime hediondo após polícia encontrar arquivos de abuso infantil

Investigação que partiu de operação federal identificou duas crianças vítimas de estupro e gravação de cenas pornográficas; penas podem somar 23 anos

, em Uberlândia

Um homem de 24 anos foi indiciado por abuso infantil pela Polícia Civil de Minas Gerais, pelos crimes de estupro de vulnerável e produção de conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes em Patrocínio (MG). A conclusão do inquérito, na sexta-feira (3), veio após investigações que começaram com uma operação da Polícia Federal e revelaram que o suspeito, vizinho das vítimas, atraía as crianças para dentro de sua casa para cometer os abusos.

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Um homem de 24 anos foi indiciado por abuso infantil pela PCMG, pelos crimes de estupro de vulnerável e produção de conteúdo pornográfico infantojuvenil - Crédito: PCMG/Divulgação
Um homem de 24 anos foi indiciado por abuso infantil pela PCMG, pelos crimes de estupro de vulnerável e produção de conteúdo pornográfico infantojuvenil – Crédito: PCMG/Divulgação

As apurações tiveram início em 2 de setembro, quando a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência do homem e o prendeu em flagrante. Durante a ação, foram apreendidos um celular e um HD de computador que armazenavam um grande volume de arquivos de material de abuso sexual infantojuvenil.

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A partir daí, uma força-tarefa entre a PF e a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Patrocínio permitiu rastrear a origem do material. Os policiais civis conseguiram identificar duas crianças, vizinhas do acusado, que foram vítimas dos crimes no ano de 2023. Conforme as investigações, o homem aproveitava a proximidade para atraí-las até sua residência, onde praticava os abusos e os registrava.

Com o inquérito concluído, o suspeito foi formalmente indiciado pelos crimes de estupro de vulnerável e de registro/filmagem de conteúdo pornográfico de criança. A soma das penas máximas previstas para esses delitos pode chegar a 23 anos de reclusão. O caso agora segue para as mãos do Ministério Público, que analisará os autos e terá a responsabilidade de oferecer a denúncia contra o investigado.