Pâmela Volp vai a júri por tentativa de homicídio em penitenciária nesta quarta-feira (13)

Gaeco aponta que Pâmela Volp ordenou ataque contra detento que a teria furtado em 2022; julgamento está previsto para começar às 13h

, em Uberlândia

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Pâmela Volp será julgada pelo Tribunal do Júri nesta quarta-feira (13) em Uberlândia, acusada de tentativa de homicídio.

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Pâmela Volp na tribuna da Câmara Municipal de Uberlândia durante o mandato de vereadora
Pâmela Volp teria ordenado tentativa de homicídio por disputa de poder e furto de cigarros na cela – Crédito: Câmera Municipal de Uberlândia

O julgamento, originalmente previsto para setembro, foi remarcado para hoje, com início programado para às 13h.

Outros 5 réus foram julgados no dia 11 de setembro.

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Segundo a denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a mando de Volp, o grupo teria tentado matar um detento em fevereiro de 2022.

Ataque violento teria sido motivado por furto; ex-vereadora comandava esquema de vendas dentro da prisão – Crédito: Câmara Municipal de Uberlândia

Eles espancaram a vítima com chutes, socos e pisões na cabeça, além de pularem sobre seu corpo, causando graves lesões, incluindo fraturas e perfuração do pulmão.

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Crime na penitenciária Pimenta da Veiga em Uberlândia
Crime aconteceu na penitenciária Pimenta da Veiga em Uberlândia – Crédito: TV Paranaíba

O Gaeco afirmou que a tentativa de homicídio não foi consumada apenas porque a vítima foi socorrida a tempo.

Além disso, a denúncia aponta que Pâmela mantinha um relacionamento com Ricardo e era uma espécie de liderança na ala LGBTQIA+ da penitenciária Professor João Pimenta da Veiga.

Por isso, teria ordenado a agressão, após ele ter supostamente furtado os cigarros dela.

Crime na penitenciária de Uberlândia foi motivado por furto de cigarros
Crime na penitenciária de Uberlândia foi motivado por furto de cigarros na cela — Crédito: MPMG

O ataque ocorreu enquanto ele estava dormindo e sob efeito de medicamentos.

A ex-vereadora de Uberlândia também é acusada pelo Gaeco de chefiar um esquema de extorsão no sistema prisional para venda de cigarros e outros produtos das chamadas “sacolinhas”, que são os kits de produtos e alimentos encaminhados aos presos durante as visitas.