Pâmela Volp é condenada por tentativa de homicídio dentro da prisão
Ex-vereadora de Uberlândia foi condenada a 9 anos e 4 meses por ordenar agressão a detento
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O julgamento de Pâmela Volp, acusada de tentar matar um colega na Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga, aconteceu nesta quarta-feira (13) no Tribunal do Júri em Uberlândia. A ex-vereadora foi condenada a 9 anos e 4 meses de reclusão, com regime inicial fechado, sendo mantida na prisão.

Pâmela Volp apresentou no Tribunal do Júri uma nova equipe de defesa. Na linha de frente está a advogada Fabiane Martins. Segundo informações repassadas por Fabiane à nossa equipe de reportagem, ao final do julgamento a ex-vereadora saiu do Fórum e foi direto para a Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga, onde já cumpre pena há 3 anos e 8 meses.

Relembre o caso
De acordo com a denúncia do Ministério Público, o grupo teria tentado matar um detento em fevereiro de 2022, a mando de Pamela Volp. Eles espancaram a vítima com chutes, socos e pisões na cabeça, além de pularem sobre seu corpo, causando graves lesões, incluindo fraturas e perfuração do pulmão.
O Gaeco afirmou que a tentativa de homicídio não foi consumada apenas porque a vítima foi socorrida a tempo. Além disso, a denúncia aponta que Pâmela mantinha um relacionamento com a vítima e era uma espécie de liderança na ala LGBTQIA+ da Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga.

Por isso, teria ordenado a agressão após a vítima supostamente furtar cigarros dela. O ataque ocorreu enquanto o rapaz estava dormindo e sob efeito de medicamentos.
A ex-vereadora de Uberlândia também foi acusada pelo Gaeco de chefiar um esquema de extorsão no sistema prisional para venda de cigarros e outros produtos das chamadas “sacolinhas”, que são os kits de produtos e alimentos encaminhados aos presos durante as visitas.
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Julgamento de Pâmela Volp tinha sido adiado

Originalmente previsto para 11 de setembro deste ano, o julgamento da ex-vereadora precisou ser adiado pois o seu advogado na época, Rogério Inácio de Oliveira, não compareceu à sessão por motivo de saúde.
Rogério explicou ao Paranaíba Mais que não compareceu ao julgamento porque sua família estava com Covid, e tanto ele quanto sua filha começaram a apresentar sintomas na madrugada que antecedeu o julgamento. Os outros 5 réus foram julgados na ocasião.
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