Médico é processado por receber R$ 850 mil por serviços não realizados em Paracatu
Servidor público simulava plantões e procedimentos cirúrgicos, de acordo com investigação do Ministério Público de Minas Gerais
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Um médico vinculado ao Hospital Municipal de Paracatu é acusado de enriquecimento ilícito pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Segundo a investigação, o profissional recebeu R$ 851.215,45 por serviços não realizados entre 2019 e 2022.
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No processo, o MPMG requer a devolução integral dos valores e a responsabilização do servidor público por ato de improbidade administrativa. O órgão ainda pede o bloqueio de bens do acusado.
De acordo com a ação, o próprio médico elaborava escalas fraudulentas, em que simulava plantões, sobreavisos e procedimentos cirúrgicos que não eram realizados.
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O Ministério Público chegou à conclusão que o médico agiu de forma dolosa e a conduta dele (receber por serviços não realizados) violou princípios constitucionais da Administração Pública, o que configura enriquecimento ilícito.