“São ossos do ofício”: veja os ditados populares que você pode estar usando errado!
Conheça os erros mais comuns no uso de ditados populares e como pronunciá-los corretamente
-
Os ditados populares fazem parte do cotidiano de muitos brasileiros, mas, com o tempo, a repetição e adaptações acabaram mudando algumas dessas expressões e até seus significados. Exemplos como “Quem tem boca vai a Roma” e “São ossos do ofício” ilustram como essas frases foram sendo transformadas ao longo dos anos. Descubra outros ditados que talvez você esteja falando de forma errada!
📲 Siga o canal de notícias do Paranaíba Mais no WhatsApp

Leia Mais
Confira os ditados populares que você pode estar usando errado!
- “Quem tem boca vai a Roma!”
O correto seria “Quem tem boca vaia Roma!”. Essa expressão tem origem em uma época em que os romanos acreditavam que a cidade merecia críticas pelas ações controversas do imperador Júlio César, já que ninguém se atrevia a desafiar suas decisões. - “Cor de burro quando foge”
O correto seria “Corro de burro quando foge”. Essa expressão faz referência ao estrago provocado por um burro ao escapar, atravessando tudo sem qualquer cautela. - “Enfiou o pé na jaca”
O correto seria “Enfiou o pé na jacá”. No passado, em frente aos bares, havia grandes cestos de palha chamados “jacás”, onde os animais eram amarrados. Quando alguém bebia demais, acabava tropeçando e “colocando o pé no jacá”. - “Hoje é domingo, pé de cachimbo!”
O correto seria “Hoje é domingo, pede cachimbo!”. Em outras palavras, um dia calmo, ideal para acender um cachimbo e aproveitar o momento de descanso. - “Quem não tem cão caça com gato!”
O correto seria “Quem não tem cão, caça como gato!”. Isso quer dizer que, sem a ajuda de um cão de caça, você precisará se virar por conta própria, assim como os gatos, que são habilidosos caçadores solitários. - “São ossos do ofício!”
O correto seria “São ócios do ofício!”. Refere-se à “execução de uma tarefa difícil ou que exige esforço adicional, mas que não pode ser negligenciada, pois faz parte das responsabilidades do trabalho. Exemplos disso incluem situações cotidianas, como trabalhar aos domingos.