Quem era Juliana Marins, brasileira que morreu durante trilha na Indonésia
Juliana Marins, de 26 anos, era natural de Niterói e estava em um mochilão pela Ásia; corpo foi localizado após quatro dias de buscas em área de difícil acesso
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Apaixonada por viagens, trilhas e esportes, a publicitária Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta na Indonésia após quatro dias desaparecida em uma trilha no Monte Rinjani, um vulcão ativo localizado na ilha de Lombok. A carioca de Niterói (RJ), que viajava sozinha pela Ásia desde fevereiro, sofreu uma queda em um penhasco de mais de 900 metros de profundidade na última sexta-feira (20). O corpo foi localizado na manhã desta terça-feira (24), após uma operação de resgate complicada, marcada por clima instável e terreno extremamente íngreme.
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Juliana estava em um mochilão pelo Sudeste Asiático e já havia passado por países como Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia. A publicitária, formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), chegou a cursar direito na Universidade Federal de Uberlândia, (UFU) em 2016.
Nas redes sociais, ela compartilhava sua jornada, registrando de trilhas, mergulhos e momentos de contemplação pela natureza. Em sua bagagem de vida, acumulava experiências também na Europa, no Egito e no Uruguai, além de trabalhos em grandes empresas da área de comunicação, como Multishow, Canal Off e a agência Mynd.
A jovem era conhecida entre amigos e seguidores pelo alto astral, espírito aventureiro e pela dedicação a práticas como pole dance e corridas de rua, atividades que mantinha mesmo durante suas viagens.
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A morte de Juliana foi confirmada pela família em publicação nas redes sociais. “Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu”, diz a nota publicada nesta manhã, nas redes sociais.
A operação de resgate mobilizou militares, drones e uma equipe especializada do Parque Nacional do Monte Rinjani. A localização exata da brasileira foi identificada com o auxílio de imagens aéreas, que a mostravam imóvel em uma encosta remota da trilha. Mesmo com o reforço das equipes, as condições climáticas dificultaram o uso de helicópteros e atrasaram o resgate.
Juliana sofreu o acidente por volta das 19h (horário local) de sexta. A operação de busca teve início imediatamente, mas o relevo acidentado e a neblina densa impediram o acesso até a jovem.
O caso gerou grande comoção. Amigos, internautas e turistas expressaram solidariedade à família. Em nota, o Governo Federal, por meio do Ministério das Relações Exteriores, lamentou a morte da brasileira e prestou condolências aos familiares.