Helicóptero não consegue chegar até brasileira durante resgate na Indonésia

Condições climáticas impediram visibilidade e o acesso à área; equipes seguem por terra, mas distância é maior do que prevista inicialmente, cerca de 950 metros abaixo da trilha original

, em Uberlândia

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Há quatro dias à espera pelo socorro, em torno de 98 horas,  a brasileira de 26 anos continua isolada em um penhasco na Indonésia. A tentativa de resgate de Juliana Marins, por helicóptero, começou às 6 horas nesta terça-feira (horário da Indonésia), mas foi frustrada devido às condições climáticas da região. A localização exata da jovem foi identificada por meio de um drone com sensor térmico, mas a operação para alcançá-la enfrenta obstáculos técnicos e naturais. Com a situação delicada, as autoridades locais decidiram fechar o parque para acelerar os trabalhos de resgate e impedir a circulação de turistas na área.

De acordo com familiares, três planos estão em andamento para tentar chegar até Juliana Marins, incluindo o uso de furadeiras para abrir caminho e novos acessos. Dois helicópteros estão em prontidão, mas aguardam uma janela climática segura e autorização do espaço aéreo para atuar. A operação tem apoio da Embaixada do Brasil e mobiliza equipes locais de resgate e alpinistas. Manoel Marins, pai de Juliana, agradeceu o empenho do Governo Federal e de todos que estão se mobilizando.

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Fotos das tentativas de resgate de Juliana Marins
Helicóptero sobrevoa céu fechado, sem conseguir sucesso no resgate de Juliana Marins – Crédito: Instagram Kiki/@kiki_por_ai/Reprodução

A situação é crítica, mas as autoridades mantêm os esforços. O Parque Nacional do Monte Rinjani comunicou oficialmente o fechamento temporário da trilha entre Pelawangan Sembalun e o cume do vulcão “até que o processo de evacuação seja concluído”. A medida visa garantir segurança e agilidade nas ações de resgate, além de preservar a integridade da área e evitar aglomerações de curiosos.

Na manhã desta terça-feira (24), o pai de Juliana embarcou do Brasil para Bali, de onde seguirá até o local. A viagem tem como objetivo acompanhar de perto os trabalhos e auxiliar nas decisões que envolvem o resgate da filha.

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A irmã da jovem, Mariana Marins, tem utilizado as redes sociais para divulgar atualizações e agradecer o apoio recebido. “Tenho certeza que ela está sentindo essa corrente de energia. Isso está mantendo a Juliana viva”, declarou em um vídeo.

Fotos da equipe de resgate de Juliana Marins
Equipe de resgate antes de iniciar as buscas por terra para resgate de Juliana Marins – Crédito: Instagram Kiki/@kiki_por_ai/Reprodução

Juliana Marins caiu no sábado (21) durante uma trilha com outros turistas no Parque Nacional do Monte Rinjani, quando escorregou e caiu cerca de 300 metros. Inicialmente, as equipes de resgate desceram 250 metros, mas precisaram recuar. Com apoio de drones, foi descoberto que a brasileira está ainda mais distante do que o imaginado: cerca de 950 metros abaixo da trilha original, o que representa um grande desafio logístico e físico para os socorristas.