Família denuncia lentidão e negligência no resgate de brasileira que caiu durante trilha
Juliana Marins está há 3 dias isolada em penhasco na Indonésia, sem comida, água e agasalho. Família cobra agilidade e denuncia falta de estrutura das equipes de salvamento
O drama da brasileira na Indonésia se arrasta há três dias. Juliana Marins, de 26 anos, finalmente foi localizada após cair enquanto realizava uma trilha no Vulcão Rinjani, em Lombok, mas ninguém conseguiu chegar até ela ainda. Enquanto as equipes de resgate lutam contra o terreno de alta montanha, o clima severo e a baixa visibilidade, a família, que acompanha tudo à distância, faz um apelo desesperado: “Precisamos de ajuda urgente. Juliana está há três dias sem água, comida e agasalho”, diz a irmã pelas redes sociais. Desde a queda, Juliana permanece em uma área de difícil acesso, isolada em um penhasco a cerca de 600 metros de profundidade.
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Os familiares denunciaram que as informações oficiais divulgadas não são verdadeiras. “O que nos foi confirmado é que os socorristas sequer conseguiram chegar até ela. A equipe relatou que faltavam cordas com comprimento suficiente, além de enfrentarem condições climáticas adversas e obstáculos naturais intransponíveis”.
No domingo (22), um momento de esperança: o grupo de resgate informou que tinha visualizado Juliana e iniciado a descida até o local. Mas a operação foi interrompida ainda às 16h, por conta das condições climáticas. Os socorristas também já haviam avisado que, por protocolo, não operariam durante a noite. O resultado foi mais uma noite de angústia. Até então, em um dia inteiro de trabalho, os profissionais avançaram apenas 250 metros na descida, ainda restando cerca de 350 metros para alcançá-la.
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A família critica a lentidão e a falta de estrutura. Segundo eles, a equipe local não conta com recursos adequados para operações de resgate em alta montanha, especialmente durante o período de instabilidade climática, comum nesta época do ano. “Eles sabiam que o clima se comportaria assim e não agilizam o processo de resgate. Lento, sem planejamento. O parque continua funcionando, turistas estão subindo a trilha, enquanto a Juliana está precisando de socorro”, critica a irmã.
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Enquanto isso, turistas locais e internautas se mobilizam para tentar conseguir informações de Juliana.
Durante a trilha no vulcão, companheira de aventura da brasileira na Indonésia grava vídeo a seu lado