“Deus proteja nossos filhos”: após coletiva, redes sociais reagem a novos detalhes sobre a morte de Melissa Campos
Comentários de tristeza, indignação e defesa da vítima voltaram a circular após falas da polícia e do MP sobre o caso
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As redes sociais voltaram a registrar movimentação nesta terça-feira (20) após a divulgação de novos dados sobre a morte da estudante Melissa Campos, de 14 anos, em uma sala de aula em Uberaba. A repercussão se retornou com a coletiva de imprensa concedida por representantes da Polícia Civil e do Ministério Público, que detalharam o andamento da investigação.
A confirmação de que a motivação teria relação com ciúmes e inveja da felicidade da jovem gerou muitas reações entre internautas, educadores e familiares de estudantes.
Comentários expressando tristeza, consternação e questionamentos sobre segurança no ambiente escolar se espalharam em grupos, perfis pessoais e páginas voltadas à comunidade local e até mesmo nacional.
“Foi na minha cidade, muito triste, cidade toda em luto, Deus proteja nossos filhos quando estamos longe deles”, afirmou uma internauta. “Se com 14 anos teve coragem de fazer uma atrocidade dessa. Imagina mais na frente”, afirmou outro.
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Ainda nas redes, após a família alegar que não concorda com a versão da polícia e que o caso deveria ser tipificado como feminicídio, diversas mulheres apoiaram a fala, em lamento pela perda de mais uma mulher e a segurança na sociedade.
“Mulheres sendo vítimas o tempo todo dos homens, seja na escola, no trabalho, nos ônibus, festas, que absurdo isso viu”, afirmou. “Não é um caso isolado, acontece todos os dias. Crimes premeditados por jovens na internet, redes sociais sem controle dos pais e falta de entendimento e acolhimento desses jovens, criam ass4ssinos convencidos de que mulheres são os motivos pelas suas tragédias…”, respondeu outra
Segundo os investigadores, os dois adolescentes investigados não demonstraram arrependimento durante os depoimentos ao Ministério Público. As autoridades também informaram que não há indícios da participação de uma terceira pessoa no caso.
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A jovem também não teria nenhuma relação de inimizade com os suspeitos, enfatizaram os agentes — isso porque, na tentativa de adivinhar a motivação do crime, desinformação sobre bullying por parte da jovem com o menino foi espalhada nos grupos de redes sociais.
“Não que fosse motivo para tirar a vida dela, mas será que essa menina não cometia bullying com esse menino? Hoje em dia tá muito complicado tudo, vivemos em uma sociedade doente, sem respeito e sem amor!”, afirmou uma. “Ela era uma boa menina, não afirme o que você não sabe, já explicaram, não havia inimizade nem contato entre eles”, retrucou outra.
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Ainda conforme a apuração do MP e da PC, a escolha da vítima teria ocorrido no próprio dia dos fatos. Melissa foi abordada de forma repentina, sem que houvesse tempo para reação ou entendimento do que estaria acontecendo. A investigação ainda seguem de forma confidencial, já que envolve jovens.
“Quanta crueldade, eu como mãe choro quando ouço história como essa, tão jovem com um futuro todo pela frente sendo ceifado dessa maneira fria”, concluiu outra internauta sobre o assunto, representando um misto de sentimentos de um coletivo de diversas mensagens que se sucedem nas redes sobre o caso.