Terrenos da Casemg devem abrigar novas moradias populares em Uberlândia; entenda
Áreas públicas ociosas serão usadas para projetos habitacionais pelo Minha Casa, Minha Vida e Imóvel da Gente; juntas, podem beneficiar mais de mil famílias em Minas Gerais
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Terrenos da antiga Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais (Casemg) estão sendo incorporados a projetos habitacionais Uberlândia e Patrocínio, como parte das ações do Governo Federal para ampliar o acesso à moradia por meio dos programas Minha Casa, Minha Vida e Imóvel da Gente.
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Em Uberlândia, a ação foi formalizada. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), por meio da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), autorizou a cessão de um imóvel da antiga Casemg ao município.
O terreno, com mais de 80 mil metros quadrados, será usado na construção de unidades habitacionais destinadas a 600 famílias de baixa renda, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida.
Já em Patrocínio, o secretário municipal de Habitação, Paulo Roberto dos Santos, esteve recentemente em Brasília para tratar da construção de 400 casas populares no terreno da antiga Casemg. A proposta foi apresentada ao Governo Federal para captar recursos e integrar a iniciativa ao Minha Casa, Minha Vida.
Ao invés de apartamentos, o projeto prioriza casas térreas, visando atender melhor às famílias que demandam espaços mais amplos. A cidade já conta com a aprovação de outro projeto habitacional de 144 unidades nas imediações da Serra do Cristo. No entanto, por questões logísticas, a prefeitura busca transferir essa obra para a região sul da cidade.
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Ambas as iniciativas se alinham ao programa Imóvel da Gente, que transforma imóveis públicos ociosos em moradias, infraestrutura social e equipamentos públicos. Em Minas Gerais, o programa já destinou 96 imóveis da União para diversas finalidades, sendo seis deles voltados exclusivamente à habitação e regularização fundiária, beneficiando cerca de 800 famílias.
Além da moradia, o Imóvel da Gente já contemplou imóveis para áreas como saúde, educação, cultura, esporte, aquicultura, segurança pública e infraestrutura urbana, demonstrando o potencial de reuso social do patrimônio público.
No caso das antigas instalações da Casemg, as duas ações representam mais do que novas construções: simbolizam a reconfiguração do uso do espaço público em favor da justiça social e da redução do déficit habitacional em Minas Gerais.