Nova arena do Praia Clube terá academia, camarotes e 3 quadras; veja tudo sobre a construção

O Praia Clube, uma das instituições esportivas mais tradicionais de Uberlândia, prepara-se para dar um salto histórico em sua infraestrutura com a construção da nova arena do Praia Clube. O projeto surge como resposta à queda parcial do teto do Ginásio 2, ocorrida em setembro de 2024, durante uma tempestade que atingiu a cidade. Sem feridos, mas com a estrutura comprometida, o clube viu na tragédia uma oportunidade de renovação.

A nova arena, que ainda está em fase de orçamento, terá cerca de 8 mil metros quadrados e um investimento estimado entre R$ 25 milhões e R$ 30 milhões, segundo o presidente do Praia Clube, Paulo Henrique Nascimento. A previsão é que a obra comece no segundo semestre de 2025 e seja concluída entre o final de 2026 e o primeiro semestre de 2027.

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Muito além do vôlei: estrutura moderna e sustentável

Apesar de o clube ser conhecido nacionalmente por sua equipe feminina de vôlei, a nova arena do Praia Clube vai além da modalidade. O projeto, assinado pelo arquiteto e engenheiro civil Luiz Volpato, inclui uma mini arena para mais de 2 mil torcedores, com cadeiras confortáveis, três quadras de treinamento, academia multifuncional, vestiários modernos, sala de crioterapia, sala de vídeos e até um laboratório de ciência do esporte.

Segundo Volpato, o foco foi criar um espaço que una conforto ao público e alto desempenho para os atletas. “Nosso desafio foi equilibrar funcionalidade e bem-estar, sem afetar o fluxo dos associados nem o uso do restante do clube”, afirmou o arquiteto.

Além disso, o projeto contempla um andar exclusivo para camarotes, praça de alimentação e acessibilidade completa, tornando a arena apta a receber eventos esportivos de diferentes modalidades, shows e outras atividades de grande porte.

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Sustentabilidade e eficiência térmica

O Praia Clube também fez questão de incorporar ao projeto os princípios de sustentabilidade. A nova estrutura utilizará materiais inovadores que garantem isolamento térmico e acústico, além de promover ventilação e climatização sustentáveis. “Temos um compromisso ecológico com o espaço que ocupamos. Por isso, buscamos soluções que respeitem o meio ambiente sem abrir mão da modernidade”, explicou Paulo Henrique Nascimento.

E o ginásio antigo?

A estrutura anterior, onde ocorreu o desabamento, será substituída de forma parcial. Os anexos do Ginásio 2 serão mantidos, respeitando o contexto urbano e a harmonia com as edificações do clube. A proposta arquitetônica prevê a sobreposição da nova construção sobre a base existente, utilizando um sistema misto de concreto aparente e cobertura metálica com telhas térmicas.