Dia Internacional da Cerveja: conheça o Circuito Cervejeiro de Uberlândia

Os amantes de cerveja têm um motivo a mais para brindar nesta sexta-feira (1º), além do início do fim de semana, a data comemora o Dia Internacional da Cerveja. Para os uberlandenses, a cidade reúne bares e cervejarias que oferecem desde rótulos artesanais locais até marcas internacionais. Para os apaixonados por uma “gelada”, o que não falta é lugar em Uberlândia para apreciar a bebida, que possui um circuito cervejeiro com 15 cervejarias.

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Segundo a Prefeitura de Uberlândia, a cidade tem uma margem de produção anual de 1,8 milhões de litros de cerveja. O município possui o Programa Municipal de Fomento ao Setor Cervejeiro, através da Lei 12.801/2017, promovendo a regularização de negócios, selos de origem e identificação, certificações, parcerias e realizações de eventos.

Conforme divulgado pelo Município em 2019, o segmento de cervejarias tem gerado mais de R$ 20 milhões em investimentos para a cidade. No mesmo ano, a cidade possuía um número de 10 fábricas de cerveja artesanal, segundo levantamento feito pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo.

No Dia Internacional da Cerveja, o Paranaíba Mais apresenta o Circuito Cervejeiro de Uberlândia, com uma variada opção de estabelecimentos para se comemorar a data. Esta reportagem também apresenta curiosidades sobre a famosa bebida e a história de seu surgimento no Brasil.

A celebração do Dia Internacional da Cerveja acontece sempre na primeira sexta-feira de agosto e foi criada por quatro amigos em 2007, na Califórnia (EUA). O surgimento da data teve três motivos: reunir-se com parceiros para saborear a cerveja, celebrar os responsáveis por fabricá-la e servi-la e exaltar os inúmeros tipos da bebida no mundo.

Conheça o Circuito Cervejeiro de Uberlândia

1. Abadiana: avenida Floriano Peixoto, n.º 3.843, loja 2 – Brasil
2. Aggregare: rua Pedro Mamede, n.º 178 – Novo Mundo
3. Alienada: avenida Presidente Médici, n.º90 – Morada da Colina
4. Benedith: rua Antônio Thomaz de Rezende, n.º 180 – Osvaldo Rezende
5. Benedith bar: avenida Getúlio vargas, n.º 2.100 – Daniel Fonseca
6. Capitain Brew – R. Marieta de Castro Santos, n.º135 – Altamira
7. Fábrica 5: rua Iraí de Minas, n.º 45 – Daniel Fonseca
8. Guará: rua Tamandaré, n.º 45 – Tabajaras
9. Malte: avenida Palmeira Imperial, n.º 527 – Bosque dos Buritis
10. Nuh Cervejas: rua Euclides Ferreira Tavares, n.º 2585 – Aclimação
11. Nuh Cervejaria: rua Olegário Maciel, n.º 255, box 4, Centro
12. UaiBier Cervejaria: rua Roussells, n.º 630 – Minas Gerais
13. UaiBier Food & Company: avenida Rondon Pacheco, n.º 3223, Carajás
14. Uberbrau Cervejaria (fábrica): avenida Espanha, n.º 391 – Tibery
15. Uberbrau (bar): rua Olegário Maciel, n.º 255 – Centro

Curiosidades sobre a cerveja artesanal

Segundo o blog da fábrica de cerveja artesanal Brewteco, a cerveja é a terceira bebida mais consumida no mundo. A bebida mais alcoólica do mundo é a holandesa Mystery of beer da Brouwerij ‘t Koelschip, que possui 70% de teor alcoólico. Para atingir esta marca, a cerveja é produzida com muito lúpulo (uma planta utilizada na produção da cerveja) para equilibrar e além de possuir álcool adicionado na sua formulação, parte da do líquido é congelada, ficando a parte mais alcoólica.

Outra curiosidade é que as garrafas de cerveja não são tradicionalmente marrons à toa. A cor serve como uma espécie de filtro solar que protege a bebida. Essa medida impede que a luz natural quebre as moléculas do lúpulo, o que pode gerar um efeito que deixa a cerveja com cores, odores e sabores desagradáveis.

É também graças a cerveja, segundo o Brewteco, que a geladeira foi criada. Em 1856, o inventor australiano James Harrison foi contratado por uma empresa da bebida para criar um aparelho que refrigerasse a cerveja durante a sua fabricação. No começo, o eletrodoméstico era mais utilizado para fins industriais, mas logo se popularizou e dominou os lares.

Como surgiu a cerveja artesanal no Brasil?

Embora a cerveja tenha chegado ao Brasil ainda na época da colonização, foi apenas no final do século XIX (19) que a produção artesanal começou a ganhar força, impulsionada pelo aumento de impostos sobre bebidas importadas, ainda segundo o blog Brewteco. Até então, a cerveja consumida no país era principalmente de origem britânica, mas os imigrantes passaram a produzir a bebida de forma caseira, inicialmente para consumo próprio.

A comercialização local começou de fato em 1935, quando famílias brasileiras passaram a vender as suas próprias produções. Já nos anos 1990, o chamado “renascimento cervejeiro” marcou a abertura de microcervejarias e o fortalecimento da chamada cultura cervejeira — movimento que valoriza a bebida como expressão cultural e histórica, destacando as diferenças entre produtos artesanais e industriais.

Hoje, o Brasil conta com diversas cervejas especiais, com consumidores cada vez mais interessados em origens e modos de produção. A bebida chegou a diferentes patamares, com sabores como chocolate, café, especiarias e até frutas tropicais.