Coxinha de Araguari vira patrimônio cultural e gastronômico em Minas Gerais
Tradição agora é reconhecida por lei estadual como símbolo da identidade e da culinária mineira
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A tradicional coxinha artesanal do Bar Apolo, em Araguari, foi oficialmente reconhecida como patrimônio cultural e gastronômico de Minas Gerais. O título foi concedido após a aprovação, nesta semana, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 2.718/2024 pela Assembleia Legislativa do Estado.
A proposta foi aprovada com 52 votos favoráveis, quatro abstenções e nenhum voto contrário. Durante a audiência, o deputado Raul Belém (Cidadania) celebrou o resultado. “É uma alegria muito grande aprovar este projeto, que reconhece como de relevante interesse público e cultural a coxinha do Bar Apolo, da nossa querida Araguari”.
Começando em 1971, a história do tradicional salgado se iniciou quando Vilma de Fátima Clemente Salomão e sua família abriram as portas do local para a população araguarina.

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A proposta ressalta a importância da iguaria não apenas como símbolo da gastronomia local, mas também como elemento de valorização da história, da tradição e da identidade mineiras. Segundo o texto aprovado, o reconhecimento busca fortalecer o papel da culinária regional no incentivo ao turismo e no desenvolvimento da economia.
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O bar conhecido há 54 anos por manter viva uma receita artesanal que conquistou gerações de moradores e visitantes. A coxinha, feita com ingredientes simples e preparo cuidadoso, é considerada um dos ícones de Araguari.
Com a sanção da lei, a coxinha passa a integrar oficialmente o patrimônio imaterial do estado, ao lado de outros bens culturais que representam a diversidade e riqueza da cultura mineira.