Menos chuvas elevam custo da energia e Aneel anuncia bandeira amarela em maio
Condições climáticas devem aumentar a dependência de usinas termelétricas, que têm produção mais cara
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O custo da energia vai ficar mais alto a partir de maio, com a decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de retomar a bandeira amarela.
A medida implica numa cobrança extra de R$ 1,885 para cada 100 quilowatts-hora consumidos e ocorre devido à redução das chuvas, que impacta diretamente a geração de energia pelas hidrelétricas. Com isso, será necessário recorrer ao uso de usinas termelétricas, que têm um custo da energia mais elevado.

O que são as bandeiras tarifárias?
As bandeiras tarifárias têm como objetivo repassar ao consumidor o custo real da geração de energia, refletindo as condições de produção no país. Quando o sistema hidrelétrico enfrenta dificuldades, como no cenário atual, o custo da energia aumenta devido à necessidade de utilizar fontes alternativas mais caras.
O cenário de seca nos reservatórios e a expectativa de uma geração mais baixa de energia elétrica pelas hidrelétricas tornam necessário esse ajuste.
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Como reduzir o impacto na conta de luz
A recomendação dos especialistas é que os consumidores adotem práticas de economia para evitar um impacto mais pesado na conta de luz. Desligar aparelhos que não estão em uso e evitar desperdício de energia são algumas das ações que podem ajudar a reduzir o custo da energia para os lares.
Quando a bandeira amarela foi aplicada pela última vez?
A bandeira amarela não era aplicada desde abril de 2022, quando as condições climáticas permitiram a operação com a bandeira verde. Agora, com a volta dessa tarifa extra, a recomendação é que todos fiquem atentos ao consumo de energia nos próximos meses.