Velório de Lô Borges: amigos, fãs e familiares se despedem de artista em BH
Cantor mineiro faleceu no último domingo (2), após ter falência múltipla dos órgãos; velório de Lô Borges contou com a presença de famosos
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O velório de Lô Borges teve início na manhã desta terça-feira (4), no Foyer do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, em Belo Horizonte. A despedida de um dos fundadores do Clube da Esquina é marcada pela presença de fãs, amigos e familiares. O cantor faleceu no último domingo (2), após ter uma múltipla falência dos órgãos.
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O velório de Lô Borges
O acesso ao público para o Palácio das Artes foi liberado às 9h20. Amigos e parentes do artista mineiro já ocupavam o espaço quando os fãs entraram para dar o último adeus a Lô Borges.
Dezenas de coroas de flores foram trazidas para homenageá-lo por amigos e grandes nomes como Milton Nascimento e Djonga. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a primeira-dama Janja Lula da Silva também enviaram uma coroa de flor.
Na noite desta segunda-feira (3), amigos e fãs do artista prestaram uma homenagem a ele no entroncamento das ruas Divinópolis e Paraisópolis, no bairro Santa Tereza, local que marca o nascedouro do Clube da Esquina.
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A morte e legado do cantor
Salomão Borges Filho, conhecido artisticamente como Lô Borges, estava internado no Hospital Unimed desde o dia 17 de outubro, em tratamento de um quadro de intoxicação medicamentosa. A morte do artista foi confirmada em boletim médico do Hospital Unimed desta segunda-feira (3).
O artista nasceu em em 10 de janeiro de 1952, em Belo Horizonte, e crescey cercado por música. Aos 20 anos, já havia lançado dois discos fundamentais: Clube da Esquina e o seu primeiro álbum solo, conhecido como o “disco do tênis” por conta da capa icônica que exibia um par de tênis fotografado por Cafi.
Lô Borges era e continuará sendo um dos nomes mais importantes da música brasileira e fundador do movimento Clube da Esquina. O grupo mineiro marcou a história da MPB nas décadas de 1970 e 1980, mesclando influências do rock, jazz e psicodelia com as tradições da música popular e regional.
