Entenda todos os detalhes da briga judicial entre Luana Piovani e Neymar
Juiz entendeu que os comentários de Piovani ultrapassaram os limites da liberdade de expressão; ela foi condenada e vai recorrer da decisão
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A briga judicial entre Luana Piovani e Neymar Jr. tem um novo capítulo. A atriz foi condenada pela Justiça de São Paulo por injúria qualificada contra o jogador, em processo que surgiu após publicações feitas nas redes sociais no ano passado. A sentença, assinada pelo juiz Rodrigo César Müller Valente, reconheceu que os comentários de Piovani ultrapassaram os limites da liberdade de expressão, atingindo a honra pessoal e familiar do atleta. No entanto, Luana foi absolvida do crime de difamação.
Segundo a decisão, as publicações, feitas entre os dias 28 e 30 de maio e 1º de junho de 2024, criticavam um projeto imobiliário anunciado por Neymar no litoral de Pernambuco e Alagoas e incluíam expressões como “Como consegue ser tão mau caráter?” e “Ele é um péssimo exemplo como pai e como homem”. O juiz destacou que, embora figuras públicas estejam sujeitas a críticas, os comentários tinham caráter ofensivo e repercussão ampla nas redes sociais e na imprensa.

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Piovani foi condenada a quatro meses e quinze dias de detenção, inicialmente em regime aberto, mas a pena foi substituída por prestação de serviços à comunidade em entidade pública ou social. Além disso, precisará arcar com as custas processuais fixadas em 100 UFESP (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo), totalizando aproximadamente R$ 3.150.
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O jogador havia pedido uma indenização de R$ 50 mil por danos morais e chegou a sugerir o encerramento do processo mediante pedido público de desculpas, que a atriz recusou. Durante o processo, Neymar alegou ter se sentido constrangido em seus relacionamentos familiares e profissionais, o que foi confirmado por testemunhas ligadas à sua gestão de carreira.
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A defesa de Luana Piovani, por meio do advogado Augusto de Arruda Botelho, afirmou que a atriz “discorda por completo da conclusão da Justiça” e pretende recorrer da decisão dentro do prazo legal. A equipe jurídica reforça que as manifestações eram críticas políticas e que a sentença não reflete o contexto em que foram feitas.