Paralisação dos técnicos-administrativos da UFU compromete 80% das atividades administrativas e acadêmicas

Segundo o Sindicato, cerca de 60% dos servidores do HC-UFU aderiram à paralisação; técnicos demandam cumprimento do acordo de greve

, em Uberlândia

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A paralisação dos técnicos-administrativos da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) teve início na manhã desta terça-feira (11), após uma assembleia da categoria.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições Federais de Ensino Superior de Uberlândia (Sintet-UFU), os profissionais aderiram ao movimento nacional em defesa do cumprimento do acordo de greve firmado em 2024 com o Governo Federal.

O Hospital de Clínicas da UFU afirmou que, até o momento, os serviços essenciais de urgência, emergência e atendimentos agendados continuam em funcionamento.

A paralisação dos técnicos-administrativos da UFU vai afetar 80% dos serviços
A paralisação dos técnicos-administrativos da UFU vai afetar 80% dos serviços – Foto: TV Paranaíba/reprodução

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Paralisação dos técnicos-administrativos da UFU

O movimento causou, de acordo com o Sintet-UFU, a interrupção de 80% dos serviços administrativos e de secretaria, tanto na universidade quanto no hospital.

Atualmente, cerca de 2.800 técnicos-administrativos estão na ativa. O Sindicato estima que 60% dos servidores que atuam no Hospital de Clínicas (HC) da UFU tenham aderido à paralisação.

HC-UFU
O atendimento de urgência e emergência não será afetado pela paralisação dos técnicos-administrativos, garante Sindicato – Foto: TV Paranaíba/reprodução

O Sintet-UFU garantiu que os atendimentos de urgência e emergência continuam normalmente no HC, mas informou que os procedimentos eletivos foram reduzidos.

Além disso, a biblioteca da UFU também não está funcionando nesta terça-feira devido à paralisação.

Em nota, o Hospital de Clínicas da UFU/Ebserh reforçou que, até o momento, os serviços essenciais de urgência, emergência e atendimentos agendados continuam em funcionamento. No entanto, alguns procedimentos cirúrgicos que não foram classificados como urgentes precisaram ser reagendados.

“O hospital tem se dedicado a ajustar as escalas de atendimento, a fim de garantir a continuidade dos serviços à população”, informou.

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Reividicação dos técnicos-administrativos

O movimento nacional exige o cumprimento do Acordo 11/2024, que estabeleceu a reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). O acordo prevê reajuste salarial em duas parcelas, além da revisão das atribuições dos servidores, entre outros pontos.

Os trabalhadores também pedem a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, que, segundo o sindicato, é fundamental para garantir o reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

Em Uberlândia, uma roda de conversa será realizada às 14h para debater os pontos da paralisação. Em seguida, os servidores farão um ato em frente à reitoria da UFU, no campus Santa Mônica. Na ocasião, a categoria entregará um documento à gestão superior da universidade reforçando seu apoio às reivindicações.