Inteligência artificial nas escolas: aliada ou inimiga no aprendizado?

Uso consciente da tecnologia pode trazer vantagens, mas alunos e professores de Uberlândia alertam para riscos de dependência e distorção no aprendizado

, em Uberlândia

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A inteligência artificial nas escolas está se tornando um tema cada vez mais debatido. Com o avanço das tecnologias, ferramentas como o Chat GPT prometem ser grandes aliadas no aprendizado, oferecendo suporte aos estudantes. No entanto, alunos e professores alertam que o uso inadequado pode comprometer a autonomia e a qualidade da educação.

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Inteligência artificial nas escolas
A inteligência artificial nas escolas é aliada ou inimiga no aprendizado? – Crédito: Freepik

Maria Eduarda Caetano, aluna do ensino médio em Uberlândia, acredita que a inteligência artificial pode trazer benefícios, mas destaca a importância de um uso consciente: “Eu acredito que pode ajudar sim, mas também depende muito de como a pessoa utiliza. Se ela usar de uma forma mais consciente, pode ajudar bastante. Agora, se ela usar de uma forma mais exagerada, aí eu acho que já prejudica mais”, explica.

A professora Elisangela Cristina compartilha da mesma visão, ressaltando que a inteligência artificial nas escolas deve ser um apoio, não um substituto ao aprendizado: “Creio que a inteligência artificial pode ajudar o aluno sim, mas com moderação e aprendizado, e não apenas para o estudante ‘passar de ano’.”

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A utilização da inteligência artificial nas escolas exige um equilíbrio. Para que a tecnologia não substitua o esforço do aluno, é necessário que os educadores orientem os estudantes quanto ao uso correto das ferramentas, integrando-as ao conteúdo pedagógico de maneira responsável. A expectativa é que, com a conscientização de todos, a inteligência artificial possa ser uma aliada no desenvolvimento educacional, sem comprometer a qualidade do aprendizado.