Enem 2025: entenda como funciona o cálculo da nota das provas objetivas
Cada questão da prova objetiva possui um cálculo específico, baseado em seu grau de dificuldade; confira as dicas para o Enem 2025
Mais de 20 mil estudantes de Uberlândia esperam ansiosamente pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025, que acontece no próximo domingo (9) e dia 16. O primeiro dia de provas inclui a redação e questões de múltipla escolha das áreas de linguagens, ciências humanas e língua estrangeira (inglês ou espanhol). Para ter bons resultados no exame, além de todo o período de estudos que antecede a prova, é importante o candidato saber como funciona o cálculo da nota do Enem.
📲 Siga o canal de notícias do Paranaíba Mais no WhatsApp
Como funciona o cálculo
Em entrevista à Agência Brasil, o pedagogo e professor de história Glauco Pinheiro contou que recomenda os alunos a não chutar as questões por falta de tempo. Isso pode atrapalhar o cálculo na nota do candidato, a partir da metodologia chamada Teoria de Resposta ao Item (TRI), adotada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
O método considera para o cálculo da nota a coerência das respostas corretas do participante. No Enem, não são utilizados pesos para cada questão para o cálculo das notas. Ou seja, o modelo identifica a consistência da resposta, segundo o grau de dificuldade de cada questão.
VEJA MAIS! Uberlândia tem quase 20 mil candidatos inscritos no Enem 2025
Na prática, o entendimento do TRI é de que os participantes que acertaram as questões mais difíceis, também acertaram as mais fáceis. Por isso, chutar as questões não pode ser uma boa ideia.
Cada questão é avaliada por três parâmetros:
- Discriminação: capacidade que cada questão possui de diferenciar quem domina o conteúdo de quem não domina;
- Dificuldade: quanto mais complexa a questão, maior seu valor;
- Acerto casual: probabilidade de um participante acertar a questão no chute, sem necessariamente ter domínio do tema.
Leia Mais
É melhor chutar ou deixar em branco?
No Enem, duas pessoas com o mesmo número de acertos podem ter notas diferentes, pois a TRI avalia quais questões foram respondidas corretamente. Embora o número de acertos influencie, a coerência das respostas é determinante para a pontuação final.
Segundo o Inep é deixar uma questão em branco é pior do que arriscar uma resposta. A questão sem marcação é considerada errada, enquanto um acerto no chute pode contribuir para a nota, ainda que com peso menor. “Sempre é melhor responder à questão do que deixá-la em branco, pois uma questão certa sempre aumenta a nota”, reforça o instituto.