Enem 2025: entenda como funciona o cálculo da nota das provas objetivas

Cada questão da prova objetiva possui um cálculo específico, baseado em seu grau de dificuldade; confira as dicas para o Enem 2025

, em Uberlândia

Mais de 20 mil estudantes de Uberlândia esperam ansiosamente pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025, que acontece no próximo domingo (9) e dia 16. O primeiro dia de provas inclui a redação e questões de múltipla escolha das áreas de linguagens, ciências humanas e língua estrangeira (inglês ou espanhol). Para ter bons resultados no exame, além de todo o período de estudos que antecede a prova, é importante o candidato saber como funciona o cálculo da nota do Enem.

Universidade Federal de Uberlândia, Campus Santa Mônica
Universidade Federal de Uberlândia é um dos locais que os estudantes farão as provas do Enem 2025 – Créditos: Marco Cavalcanti/UFU

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Como funciona o cálculo

Em entrevista à Agência Brasil, o pedagogo e professor de história Glauco Pinheiro contou que recomenda os alunos a não chutar as questões por falta de tempo. Isso pode atrapalhar o cálculo na nota do candidato, a partir da metodologia chamada Teoria de Resposta ao Item (TRI), adotada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O método considera para o cálculo da nota a coerência das respostas corretas do participante. No Enem, não são utilizados pesos para cada questão para o cálculo das notas. Ou seja, o modelo identifica a consistência da resposta, segundo o grau de dificuldade de cada questão.

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Na prática, o entendimento do TRI é de que os participantes que acertaram as questões mais difíceis, também acertaram as mais fáceis. Por isso, chutar as questões não pode ser uma boa ideia.

Cada questão é avaliada por três parâmetros:

  • Discriminação: capacidade que cada questão possui de diferenciar quem domina o conteúdo de quem não domina;
  • Dificuldade: quanto mais complexa a questão, maior seu valor;
  • Acerto casual: probabilidade de um participante acertar a questão no chute, sem necessariamente ter domínio do tema.
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É melhor chutar ou deixar em branco?

No Enem, duas pessoas com o mesmo número de acertos podem ter notas diferentes, pois a TRI avalia quais questões foram respondidas corretamente. Embora o número de acertos influencie, a coerência das respostas é determinante para a pontuação final.

Segundo o Inep é deixar uma questão em branco é pior do que arriscar uma resposta. A questão sem marcação é considerada errada, enquanto um acerto no chute pode contribuir para a nota, ainda que com peso menor. “Sempre é melhor responder à questão do que deixá-la em branco, pois uma questão certa sempre aumenta a nota”, reforça o instituto.