Uberlândia cria mais de 1,6 mil novas vagas de trabalho em fevereiro e inverte tendência

Setor de serviços foi o principal motor da geração de empregos, respondendo por 1.190 vagas, o que corresponde a 70,8% do total

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Uberlândia apresentou um saldo positivo de 1.680 novos postos de trabalho formais em fevereiro de 2025, resultado da diferença entre 14.566 admissões e 12.886 desligamentos, segundo dados do Cadastro geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os números apontam uma inversão da tendência negativa observada em janeiro, que registrou uma perda de 312 vagas e dezembro que apresentou saldo negativo de 3.168 postos de trabalho. No acumulado de doze meses, o saldo é positivo com a criação de 2.959 novas vagas.

Vagas de trabalho
Setor de serviços foi o que mais gerou empregos formais – Crédito Pedro Ventura/Agência Brasília

O setor de serviços foi o principal motor da geração de empregos, respondendo por 1.190 vagas, o que corresponde a 70,8% do total. Em segundo lugar ficou o comércio, com 415 novas oportunidades, seguido pela construção civil (218 vagas) e indústria (88 vagas). Por outro lado, o agronegócio foi o único segmento com saldo negativo, perdendo 231 postos de trabalho no mês de fevereiro.

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As microempresas e microempreendedores individuais (MEIs) tiveram papel fundamental na geração de empregos, sendo responsáveis por 1.159 das vagas criadas – o equivalente a 69% do total de empregos gerados em fevereiro. Outro dado importante foi o aumento da participação feminina. As mulheres ocuparam dois terços das novas criadas em fevereiro. Já por faixa etária, houve  criação de postos de trabalho em quase todas as faixas de idade analisadas, com destaque para a faixa 18 a 24 anos, com saldo de 651.

No acumulado dos últimos 12 meses, o comércio foi o setor que mais gerou empregos em Uberlândia, com um saldo de 1.694 novas vagas. Seguido pela indústria (1.194 vagas) e construção civil (1.042 vagas). Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram analisados pelo boletim mensal do emprego divulgado pelo Centro de Estudos, Pesquisas e Projetos Econômico-sociais da Universidade Federal de Uberlândia (Cepes/UFU).

Remuneração média gira em torno de R$ 2 mil

De acordo com o boletim, em fevereiro, os salários médios registrados pelas grandes empresas foram R$ 2.211,00,  empresas médias R$ 2.099,00,  pequenas empresas R$ 2.037,00,  MEI e microempresas R$ 2.008,00.  Em relação à evolução, os salários médios de admissão dos MEI e Micro (3,90%), das grandes (3,23%), das pequenas empresas (1,76%) e das médias empresas (1,48%) apresentaram variações percentuais positivas nos últimos doze meses. O maior salário registrado foi de R$ 2.805,00 no setor agropecuário por empresas de porte médio. O menor foi do setor de construção civil de R$ 1.671,00 por empresas de grande porte.

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Minas Gerais tem saldo positivo

Conforme o Novo Caged, Minas Gerais registrou um saldo positivo de 52.603 novos postos de trabalho em fevereiro de 2025 e de 148.461 no acumulado de 12 meses. O Estado ficou em segundo lugar na geração de empregos, ficando atrás de São Paulo. O setor de serviços liderou a criação da empregos em Minas  com saldo positivo de 26.987 novos empregos formais. Já o setor industrial registrou 8.591 novos postos, seguido por Agropecuária: 6.558; Construção Civil: 5.785 e Comércio: 4.682.