Preço elevado faz consumo de carne bovina cair em Uberlândia
Com o aumento dos preços, cortes que antes eram considerados de segunda, como acém e maçã do peito, têm ganhado espaço no churrasco dos brasileiros
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Nos últimos anos, o consumo de carne bovina no Brasil tem registrado queda significativa, impulsionado principalmente pela alta nos preços. Segundo projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o consumo per capita deste tipo de carne chegou a 35 quilos por habitante em 2024, mas caiu para menos de 32 quilos em 2025, o que representa uma redução de cerca de 9%.

A Conab aponta que desde setembro de 2024 o preço da carne bovina vem subindo. Um dos motivos é a retenção de fêmeas pelos criadores, que ocorre após períodos de preços baixos do gado, como foi o caso no ano passado. Além disso, as exportações do produto brasileiro estão aquecidas, pressionando o mercado interno.
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Com o aumento dos preços, cortes que antes eram considerados de segunda, como acém e maçã do peito, têm ganhado espaço no churrasco dos brasileiros. Antes, picanha e contra filé eram as escolhas preferidas, mas agora opções mais econômicas ocupam a grelha.

A alta nos preços tem afastado muitos consumidores. Para driblar o valor, consumidores têm adotado estratégias como pesquisar preços e aproveitar promoções em dias específicos, seja em supermercados físicos ou aplicativos de compras.
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Além disso, misturar a carne com vegetais também tem sido uma opção para que o alimento renda à mesa.
Essa busca por economia tem se tornado uma prática comum entre aqueles que não querem abrir mão da carne na mesa, mas também precisam equilibrar as contas.