Novas regras da Caixa: financiar um imóvel será mais difícil a partir de novembro 

Mudanças na Caixa Econômica Federal impactam o mercado imobiliário; saiba como ficam as condições para financiar a casa própria 

, em Uberlândia

A partir de 1º de novembro as novas regras para financiamento pela Caixa Econômica Federal passarão a valer em todo o Brasil. Com a mudança, os mutuários que financiarem imóveis pela instituição terão que pagar uma entrada maior e, consequentemente, financiar um percentual mais baixo do valor do imóvel.  

Quem financiar imóvel pela Caixa a partir de novembro terá que pagar entrada maior
Quem financiar imóvel pela Caixa a partir de novembro terá que pagar entrada maior – Crédito: Freepik

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Atualmente, quem financia imóvel pelo Sistema de Amortização Constante (SAC), aquele em que a prestação vai ficando menor com o passar do tempo, tem que pagar de entrada 20% do valor do imóvel. A partir de novembro, a porcentagem a ser paga será de 30%. 

Já no Sistema Price, no qual o valor das parcelas se mantém o mesmo durante o financiamento, a entrada exigida passará de 30% para 50% do valor do imóvel. Com a mudança, esse crédito só será liberado para pessoas que não tiverem outro financiamento habitacional ativo com a Caixa.  

Mudanças na Caixa Econômica Federal impactam o mercado imobiliário
Mudanças na Caixa Econômica Federal impactam o mercado imobiliário – Crédito: TV Paranaíba

A concessão de crédito para imóveis pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que financia imóveis com recursos da caderneta de poupança, será mais restrita a partir de agora. O valor máximo de avaliação dos imóveis será limitado pela Caixa a R$ 1,5 milhão em todas as modalidades do sistema.  

De acordo com a Caixa, as novas regras se aplicam a futuros financiamentos e não afetarão as unidades habitacionais de empreendimentos financiados pelo banco. Nos casos em que a Caixa financia diretamente a construção, as condições atuais serão mantidas. Atualmente a instituição concentra 70% do financiamento imobiliário no país e 48,3% das contratações pelo SBPE.

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