Minas Gerais fecha fevereiro como o segundo maior exportador do Brasil
As exportações mineiras totalizaram R$ 2,9 bilhões em fevereiro, com superávit de R$ 1,5 bilhão na balança comercial
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Minas Gerais fechou o mês de fevereiro como o segundo maior exportador do Brasil, segundo os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). O estado contribui com 12,7% das exportações brasileiras, ficando atrás apenas de São Paulo, responsável por 20,5%.
O segundo mês de 2025 totalizou com R$ 2,9 bilhões em exportações mineiras. No período, as importações totalizaram US$ 1,4 bilhões, representando um aumento de 24,2%, em comparação com o mesmo mês em 2024.
Levando em consideração a soma das operações de importação e exportação, Minas Gerais fecha fevereiro com superávit de R$ 1,5 bilhão na balança comercial.
Segundo maior exportador do Brasil
Minas Gerais continua se destacando na exportação de minérios, mas é acompanhado de perto pelo setor cafeeiro.
Confira quais foram os produtos mais exportados no mês de fevereiro:
- Minérios de ferro: 27,8%
- Café: 26,8%
- Ouro: 7,2%
- Ferro-ligas: 5%
- Carnes de animais da espécie bovina: 2,9%
Na região, Paracatu e Araxá se destacam entre os cinco municípios mineiros que mais exportaram, sendo responsáveis por 5,6% e 5,1% do que foi enviado para fora do Brasil, respectivamente.
Os principais países compradores são a China, Estados Unidos, Canadá, Argentina e Japão.
Em fevereiro, as exportações para o Canadá se sobresaíram às demais, com um crescimento de 123,4%, fechando em 86 milhões de dólares em transações.
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Produtos importados
Uberaba é a única cidade do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba que está entre os cinco municípios mineiros que mais importaram, representando uma fatia de 7,4% do total importado no estado.
As principais mercadorias importadas em Minas Gerais foram:
- Partes e acessórios para veículos automóveis: 3,7%
- Automóveis de passageiros: 3,7%
- Compostos heterocíclicos — produtos químicos orgânicos: 2,4%
- Medicamentos: 2,2%
- Instrumentos e aparelhos para medicina, cirurgia, odontologia e veterinária: 1,9%
