Governo amplia Bolsa Família e inclui pessoas em situação de rua
Nova medida reconhece como prioritárias as famílias em situação de rua, em risco social e com insegurança alimentar; mudança passa a valer já em julho
O Governo amplia Bolsa Família e passa a priorizar também, no ingresso ao programa, famílias em situação de rua, em risco social ou enfrentando insegurança alimentar. A mudança foi oficializada nesta quarta-feira (9) com a publicação da Portaria nº 1.097/2025 no Diário Oficial da União (DOU) e já começa a valer a partir da folha de pagamento de julho.
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A nova regra, anunciada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), amplia os critérios de prioridade para acesso ao programa. Agora, três novos grupos passam a ser atendidos com prioridade:
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Famílias com pessoas em situação de rua;
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Famílias com integrantes em risco social associado à violação de direitos, identificados por meio do Prontuário SUAS;
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Famílias com pessoas em risco de segurança alimentar, segundo avaliação do Ministério da Saúde.
Esses grupos se somam aos já previstos anteriormente, como famílias com trabalhadores libertos de condições análogas à escravidão, catadores de material reciclável, comunidades indígenas e quilombolas, além de famílias com crianças em situação de trabalho infantil.
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Segundo o ministro Wellington Dias, a medida busca fortalecer a proteção social às famílias mais vulneráveis. “O objetivo é aumentar o nível de segurança de renda e alimentar em favor de famílias que se encontram em situação de alto risco social. As inclusões são resultado de um olhar articulado do Bolsa Família com outras políticas públicas”, afirmou o titular do MDS.
Para ingressar no programa, é necessário estar inscrito e com dados atualizados no Cadastro Único (CadÚnico) e atender aos critérios estabelecidos pela política de transferência de renda.
A ampliação do Bolsa Família integra as ações do Governo Federal para combater a fome e reduzir desigualdades sociais, com foco especial em grupos historicamente marginalizados. A íntegra da portaria pode ser consultada no site oficial do Diário Oficial da União.