Gasolina encosta nos R$ 6 e alta em Uberlândia vai na contramão de outras regiões
Sem aviso prévio, a gasolina subiu para R$ 5,99 nas bombas, e o etanol, antes mais barato, teve aumento médio de 14 centavos por litro, chegando a R$ 4,09
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Motoristas de Uberlândia foram surpreendidos nesta semana com mais um reajuste nos combustíveis em 2,2%. Sem aviso prévio da Petrobras ou das distribuidoras, o preço da gasolina subiu para R$ 5,99 o litro, enquanto o etanol, alternativa geralmente mais barata, também aumentou, com alta média de R$ 0,14 por litro, chegando a R$ 4,09. Antes, o valor era encontrado por 5,86 e 3,95, respectivamente.
Segundo o economista Carlos Henrique, a situação em Uberlândia segue em contramão das tendências observadas em Belo Horizonte e em índices nacionais.
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Luiz Cláudio, motorista de aplicativo entrevistado pela reportagem da TV Paranaíba, relatou que o reajuste já impactou sua rotina de trabalho, “No domingo à noite, alguns postos já estavam alterando os valores. Coloco cerca de R$ 100 a R$ 150 de combustível por dia, mas com o aumento desta semana a conta já não fecha como antes.”
Na contramão, Gasolina encosta nos R$ 6
Apesar de a alta chamar atenção, especialistas lembram que valores elevados de combustíveis na cidade não são novidade. Um levantamento recente feito por economistas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) aponta aumento de 1,5% na gasolina e 2,62% no etanol no último mês, em contraste com queda nos índices nacionais de preços desses combustíveis.
O economista Carlos Henrique, explicou que o valor que aparece nas bombas não depende só da Petrobras. “A composição do preço envolve preço do barril, taxa de câmbio, tributos e logística”. Segundo ele, sendo o combustível um insumo básico, qualquer alta impacta diretamente o preço de mercadorias e serviços.
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Impactos diretos para o consumidor
O reajuste inesperado preocupa motoristas profissionais como também afeta consumidores que utilizam o carro para deslocamentos diários. O aumento repentino significa ajuste imediato no orçamento familiar, especialmente em cidades onde o transporte individual é essencial.
Segundo Carlos Henrique, a situação em Uberlândia segue em contramão das tendências observadas em Belo Horizonte e em índices nacionais, “Observamos alta tanto na gasolina quanto no etanol aqui, mas não conseguimos identificar uma explicação específica para essa elevação localizada de preços na região.”
