EUA impõem tarifa total de 145% sobre importações chinesas, mas sinaliza desejo de acordo

Nova tarifa de 145% combina os 125% anunciados por Trump na quarta-feira com os 20% aplicados no início de 2025, com a Casa Branca mantendo firme o 'tarifaço' contra a China

, em Uberlândia

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A Casa Branca confirmou nesta quinta-feira (10) que as importações chinesas aos Estados Unidos agora enfrentam uma tarifa total de 145%, combinando os 125% anunciados por Donald Trump na quarta (9) aos 20% aplicados no início de 2025.

Em reunião de gabinete, o presidente reforçou o “tarifaço”, mas abriu portas para negociações com a China, segunda maior fonte de importações americanas, dizendo que “adoraria fechar um acordo” com o presidente Xi Jinping, a quem chamou de “amigo de longa data”.

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Crédito: Redes Sociais/Instagram

A China, que mantém tarifas de 84% sobre produtos dos EUA, respondeu limitando a importação de filmes de Hollywood, medida vista como simbólica. Trump ironizou: “Já ouvi coisas piores”.

Analistas avaliam que Pequim aposta em maior resistência econômica na guerra comercial, enquanto os EUA enfrentam pressão interna — Bolsas caíram novamente hoje, após volatilidade causada pelo recuo de tarifas “recíprocas” mais altas para outros países, agora fixadas em 10%.

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Outra medida anunciada hoje eleva a tarifa de pacotes “de minimis” (abaixo de US$ 800) da China, como compras na Shein e Temu, para 120%, além de taxas fixas de US$ 100 (maio) e US$ 200 (junho) por item postal.Trump justificou o recuo parcial em outras tarifas por “nervosismo” de aliados e mercados, mas disse estar “orgulhoso” da posição americana.