Dia das mães: 94,6% dos consumidores pretendem presentear em Uberlândia

Segundo levantamento realizado pela CDL, quase metade dos consumidores deve gastar até R$ 100 com presentes, enquanto cerca de um terço pretende desembolsar até R$ 200 em 2025

, em Uberlândia

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O Dia das Mães é a segunda data mais importante para o varejo nacional, ficando atrás apenas do Natal. Em Uberlândia, a expectativa também segue positiva, conforme aponta o levantamento realizado pela CDL. De acordo com a pesquisa, 94,6% dos consumidores pretendem presentear este ano, uma proporção semelhante à do ano anterior.

Presentes do Dia das Mães movimentam comércio com foco em moda e beleza,
Presentes do Dia das Mães movimentam comércio com foco em moda e beleza. Crédito: Reprodução/ Fernando Frazão – Agência Brasil

O ticket médio deve variar entre R$ 50 e R$ 100 para quase metade dos consumidores (48%), seguido da faixa entre R$ 101 e R$ 200 (31%).

Para a superintendente da CDL Uberlândia, Lécia Queiroz, o Dia das Mães é mais do que uma ocasião de vendas: “Sempre há um aumento nessa data. É um momento com um fator emocional muito forte e uma abrangência familiar grande. Independentemente do segmento, é uma oportunidade para o empresário fidelizar seu cliente, fortalecer o vínculo e posicionar melhor sua marca. Mesmo que o consumidor não compre algo diretamente ligado ao universo materno, ele se envolve emocionalmente”, ressalta.

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Como forma de impulsionar ainda mais o comércio local, a CDL Uberlândia propõe o “Presente da Sorte“, um programa anual que poderá ser adotado por empresas na campanha de Dia das Mães. A ideia é que pontos de venda credenciados ofereçam aos clientes a chance de concorrer a prêmios como compras no valor de R$ 500 e até uma scooter elétrica. A participação seria facilitada via QR Code no app, vinculado ao ponto de venda.

Presentes mais procurados

A pesquisa permite múltiplas respostas, o que mostra que muitos consumidores devem adquirir mais de um tipo de presente. Cerca de 60% pretendem comprar apenas um item, 32% devem comprar dois e 8% até três produtos. As mães lideram como principais homenageadas (43,8%), seguidas por sogras (24,8%), irmãs (12,4%), esposas (9,5%) e avós (9,5%).

Entre os itens mais procurados estão:

  • Roupas e acessórios: 49,5%

  • Perfumes e cosméticos: 36,2%

  • Joias e bijuterias: 13,3%

  • Artigos personalizados: 13,3%

  • Flores: 8,6%

Varejo físico se destaca, mas e-commerce cresce

A presença física ainda é fundamental para o comércio local, principalmente pelo prazo de entrega — fator decisivo para quem deixou a compra para última hora. Por outro lado, o e-commerce tem se consolidado cada vez mais como alternativa prática, e empresas que conseguem se posicionar em ambos os canais saem na frente. Um dado que chama atenção é a mudança de comportamento dos consumidores quanto à comemoração da data: as celebrações tendem a ser mais íntimas e em casa, com menos destaque para restaurantes ou serviços fora do lar.

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Cenário nacional: R$ 37,75 bilhões devem ser movimentados

Em nível nacional, a CNDL e o SPC Brasil estimam que 78% dos consumidores pretendem presentear no Dia das Mães, movimentando cerca de R$ 37,75 bilhões. Os consumidores devem comprar, em média, dois presentes, com valor médio de R$ 298 — mais alto entre homens e pessoas das classes A/B. Perfumes (47%), roupas e acessórios (41%) e cosméticos (26%) lideram a preferência nacional. As comemorações devem acontecer principalmente na casa da mãe (43%) ou na própria casa (28%).

Faixa de gastos e perfis homenageados

 

Indicador Uberlândia (CDL) Brasil (CNDL/SPC)
Pessoas que vão presentear 94,6% 78%
Valor médio dos presentes R$50 a R$200 R$298
Número de itens 1 a 2 2
Presentes mais comuns Roupas e perfumes Perfumes e roupas
Principal homenageada Mãe (44%), sogra (25%) Mãe (77%), sogra (18%)
Local da comemoração Casa Casa da mãe (43%)
Influência na escolha Redes sociais (57%) Gesto de carinho (43%)

 

“Sempre reforçamos a importância do Dia das Mães como uma chance de fortalecer o relacionamento entre empresa e cliente, e entre o cliente e sua família. Mesmo que o consumidor não compre, ele está envolvido emocionalmente, e isso cria uma conexão forte com as marcas que se fazem presentes de forma relevante”, afirma Lécia Queiroz.